Eis aqui um dos episódios mais belos da infância de Jesus que cativou e continua cativando a imaginação de crentes e não crentes, de teólogos, de pintores e de poetas: a homenagem dos magos.
O que quer nos contar o evangelista? Um acontecimento histórico, uma lenda, uma reflexão dramatizada sobre o alcance universal do nascimento do Salvador?
Talvez um pouco de tudo isso.
E com mente aberta devemos penetrar nos relatos de todo o capítulo 2, no qual Mateus vai tecendo, o perfil de seu personagem.
Desde a noite de tempos antigos, a contemplação das estrelas fascinou homens e mulheres de todas as religiões e culturas.
A cultura bíblica buscou 'na estrela' o acontecimento mais importante para o qual tendia toda a história de Israel: o nascimento do Messias- Rei.
A liturgia da Igreja captou e expressou todo o alcance da narrativa de Mateus no nome da festa que celebra a visita dos magos: a Epifania - manifestação - de Jesus.
Mateus salienta que a salvação não vem de Jerusalém, mas de Belém, cidade da periferia, vai sair o líder, o chefe-pastor, aquele que vai defender o povo da ganância dos exploradores.
A salvação vem através do pequeno da periferia de Jerusalém.
Os magos são os primeiros a intuir isso, e seu desejo é o de adorar esse novo poder que nasce do pobre.
Eles são guiados por uma estrela, que exprime as intuições mais puras e os anseios mais profundos da humanidade sedenta de paz, justiça e fraternidade.
Os magos vêem o menino e a mãe, prostram-se e oferecem tributos. Eles reconhecem a nova maneira de exercer a realeza e o poder.
Os magos souberam mudar suas perspectivas e sonhar um mundo novo. Adorando o menino Jesus, pondo-nos a serviço dele, saberemos nós também sonhar um futuro melhor.
Senhor, nosso Deus, nós te bendizemos porque nos iluminaste com a luz da tua manifestação e te revelaste a toda a humanidade. Derrama por toda parte a paz e esperança.
Que haja um só coração e uma só prece. Amém!.
Fontes: Bíblia Sagrada AM
Evangelho Dominical-Noemi Dariva
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