O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Apocalipse - Autor, Destinatários, Gênero, Procedimentos, Tema, Circunstâncias e data.

Para Aprofundamento.

APOCALIPSE
AUTOR
Quem escreve se autodenomina João (1,1.4.9; 22,8), e diz estar confinado numa ilha por confessar Jesus Cristo. Sendo João um nome tão freqüente, presta-se a múltiplas identificações. Na Antiguidade se apresentou o apóstolo e evangelista, por sua autoridade apostólica, garantia de canonicidade, e por ser escritor. As dúvidas e negações surgiram quando se começou a desviar a interpretação do milênio (Dionísio de Alexandria, morto em 264, e Eusébio de Cesaréia).
Hoje continuamos a unir esse livro às cartas e ao evangelho num “corpo joanino”; mas são poucos os que atribuem esse livro ao apóstolo João, embora conservem como válido o nome de outro João. O autor se diferencia dos apóstolos (18,20; 21,14).
As coincidências de linguagem com o evangelho de João não são numerosas – a mais notável é o título de Cordeiro para designar Jesus Cristo – e se explicam facilmente se o autor per4tenceu ao círculo de João.
Da leitura, mesmo superficial, deduzimos que o autor é de origem judaica, mediano conhecedor do grego (a tradução emenda os deslizes gramaticais), muito versado no Antigo Testamento, especialmente nos profetas e conhecedor de gêneros literários então em voga.
Do gênero apocalíptico, além do nome, tomou muitos recursos, mas distanciou-se em pontos fundamentais. Enquanto outros autores se escondem atrás de nomes ilustres do passado – Henoc, Abraão, Moisés, Isaías, Baruc -, e transformam o passado em predição, esse autor se apresenta com seu próprio nome e diz contemporâneo dos destinatários, ocupando-se também e declaradamente do presente (1,19).
Não vale objetar que o autor se ampara sob o nome do apóstolo, porque o teria dito.
DESTINATÁRIOS.
Os destinatários imediatos são sete igrejas da província romana da Ásia, às quais sente particularmente ligado por partilhar seus sofrimentos e pela missão “profética” recebida.
Paulo escrevia da prisão, e esse João escreve do desterro ou confinamento. Os destinatários já conhecem a hostilidade; agora se avizinha a grande perseguição. O autor que prevenir e antecipar.
GÊNERO. A primeira palavra do texto é apocalipse, o que equivale à definição do livro para sua classificação, porque o apocalipse é um gênero bem definido. No AT tem só um representante, Daniel, o resto são apócrifos.
O apocalíptico se coloca numa conjuntura de mudança ou sobressalto decisivo.
Olha para o passado e o divide em etapas sucessivas;
Contempla um presente de perigo e angústia crescentes;
E abre a cortina do futuro próximo: o julgamento divino solene e a instauração do reinado do Senhor.
Agora entra a ficção:
O autor se finge um personagem antigo;
O passado reduzido a períodos se apresenta como predição;
O futuro próximo é predição.
Até aqui o trabalho é intelectual; agora começa, com variável êxito, o trabalho da fantasia:
Os períodos são traduzidos em imagens coerentes e articuladas;
O futuro próximo, por ser desconhecido, é descrito com imagens convencionais.
Esse autor aceita a pauta do gênero, a aplica e a modifica. Não resume o passado de Israel nem o da Igreja: supõe que seja conhecido? Seus períodos abrangem o futuro e parecem evoluir em ciclos repetidos ou semelhantes.
O futuro final e definitivo não é iminente, embora seja certo. Muitas coisas vão acontecer até lá.
Além do mais, o autor incorpora à sua obra outros gêneros. Em primeiro lugar, as cartas, muito formalizadas, que têm um antecedente remoto em Jeremias e próximo em Paulo e sua escola. Mais ainda, o escrito inteiro, situado entre as saudações do começo e o final, é como uma gigantesca carta, com remetente, para ser lida – publicamente? – pelos destinatários.
Hinos minúsculos, pouco mais que simples confissões, se encontram já no original hebraico de Daniel; um, que o desenvolve, é acrescentado pelo texto grego. Esse autor dá outro passo: além dos hinos espalhados, compõe e descreve uma grande liturgia celeste, com cenário, cântico e cerimônias.
Embora a primeira palavra seja apocalipse, o autor se sente profeta, investido de missão profética, e chama sua obra de profecia:
Palavra de Deus (1,9)
Espírito profético (19,10)
Palavras proféticas (1,3; 22,18; 22,7-19)
Deve comer o rolo (10,8-11, como Ez 2-3)
Considera-se profeta enquanto enviado e portador de mensagens divinas; sabe também que a apocalíptica é sucessora da profecia. Tudo isso mostra a liberdade criativa do autor.
PROCEDIMENTOSO livro é um paradigma de procedimentos típicos do gênero. Consideremos alguns:
a) Números: explícitos ou implícitos na estrutura. Segundo a velha tradição bíblica, alguns números, além de antiguidade, significam alguma qualidade; assim os usa o autor.
Três é o número da divindade: onze vezes;
Quatro, a totalidade cósmica: dezenove vezes;
Dez, de totalidade: nove vezes;
Doze, das tribos ou povo de Deus: vinte e três vezes;
Sete, número de perfeição: cinqüenta e cinco vezes mais outras implícitas, p.ex.”seduzir” e “paciência” sete vezes no livro;
A metade de sete anos designa uma etapa incompleta (11,3; 12,6; 13,5).
O misterioso número 666 é um caso à parte (13,18, ver abaixo).

b) Cores: simples, sem matizes.
Branco ou Cândido significa vitória (3,4; 6,11; 7,9; 19,14);
O vermelho significa o sangue (6,12);
O preto, epidemia e morte (6,5.12).

c) Imagens: alegorias e símbolos. O repertório é enorme, em grande parte tomado do AT e tratado com liberdade criativa.
Predominam imagens cósmicas: astros, montanha, oceano, ilhas, abismo;
Elemento e meteoros: ar, água e fogo;
Os animais: cavalos, escorpiões, sapos, dragão com chifres, polimorfos (13,2).
E muitas figuras humanas.
Algumas cenas se projetam no céu, como num painel, sugerindo que no céu já aconteceu exemplarmente o que está para acontecer na terra.
Muitas imagens e cenas do livro são de ascendência mítica:
Luta primordial;
Nascimento de um salvador;
Rebelião celeste etc.
É incerto se o autor chegou a elas diretamente ou por mediação de profetas e outros escritos. O certo é que não perderam seu primeiro vigor.
É importante observar a técnica do autor no manejo de suas imagens. Em alguns casos, predominam o esforço e cálculo intelectual, a imagem se torna incoerente ou esmiuçada, descobre-se a trama alegórica. Isso se percebe quando pintores tentaram traduzir as palavras em imagens plásticas.
Muitas outras vezes triunfa a imaginação:
Na riqueza de elementos,
Em visões grandiosas – a terra que abre a boca para beber um rio (12,16)-, em traços certeiros – a fumaça do poço que escurece o sol (9,2).
Por sua riqueza imaginativa, sua estranheza fantástica, sua obscuridade enigmática, esse livro tem fascinado leitores, pensadores e artistas, que nem sempre acertaram com a correta perspectiva para interpretá-lo.

d) O intérprete no texto. Ora, o autor, que propõe seus enigmas em chave de visões, introduz no livro mediadores que mostram e interpretam muitas visões, não todas. Deus o revela a Jesus Cristo, que envia seu anjo/mensageiro, que guia João, e este o escreve e envia às igrejas, através das quais se comunica a mensagem a todos os cristãos para sempre. Apesar de tudo, a interpretação interior ao texto, se foi inteligível para muitos contemporâneos, pode nos desconectar ou parecer incompreensível a nós, seus sucessores; então lançaremos mão de outros instrumentos de interpretação.

e) Um deles, baseado no texto, é o recurso ao AT. O autor cita expressamente sua fontes de inspiração; mas, para quem está familiarizado com o AT, esse apocalipse é quase um arranjo de citações, imitações, alusões, reminiscências; mais de 400 nos caps 4-22.
É uma obra muitas vezes inspirados em modelos alheios e profundamente original. Tudo nos soa como conhecido e nos fascina com sua novidade. Não é colcha de retalhos, não é midraxe; com materiais usados, é a criação poética de um céu novo e uma terra nova (21,1).

f) Construção: É evidente que o autor quer levantar um edifício compacto e bem distribuído; ordem e não labirinto, razão sobre a fantasia. Ao mesmo tempo se vê obrigado a interromper e inserir (9,21), a adiar (20,1-10), a encaixar um ciclo dentro do outro. Como conseqüência, sua obra não é geometria pura.
TEMAPassadas as sete cartas, o tema de conjunto de 4-22 é a luta da Igreja com os poderes hostis. Isso obriga a delimitar claramente os campos, num dualismo simplificado – assim acontece nas guerras.
O chefe da Igreja é Jesus Cristo, tem suas testemunhas, seus seguidores “servos do nosso Deus” (7,3).
Na frente está satã, que tem sua capital em Babilônia, tem seus agentes e um poder limitado.
A vitória de Cristo e dos seus é segura, mas passa pela paixão e morte.
O chefe, o Cordeiro, foi degolado, suas testemunhas são assassinadas (11,1-12), seus servos devem superar a grande tribulação (7,14).
Chegará o julgamento da capital inimiga e sua queda (17-18), a batalha final (19,11-21) e o julgamento universal (20,11-14)
Depois virá o final glorioso e alegre, para o qual tendem o curso e as vicissitudes da história.
O final tem a forma de casamento, do Messias-Cordeiro com a Igreja como no princípio no paraíso (21,22).
A luta, como de costume, é acompanhada de impressionantes perturbações no céu e na terra.
A concepção impõe o dualismo, as antíteses, as oposições simétricas de personagens, figuras e cenas.
As correspondências cruzam obliquamente a obra. É um dualismo dentro do mundo e da história; não o dualismo de instinto e Espírito em Paulo, e menos ainda o dualismo de espírito e matéria nos gnósticos.
CIRCUNSTÂNCIAS E DATA.
O autor quer avisar e animar seus irmãos cristãos para a grave prova que se avizinha.
Já houve perseguições e mártires (2,13; 6,9)
Sobrevém a grande prova dos fiéis (3,10)
Quando o imperador exige adoração e entrega (13,4.16-17; 19,20). A quem se refere em concreto? Os candidatos mais válidos são Nero (54-68) e Domiciano (81-96). Os dados do livro para averiguar, são três não seguros.
Em 13,1 mencionam-se “dez diademas”: se representam imperadores, o décimo é Tito (79-81).
Em 17,10 mencionam-se sete reis: o quinto é Nero, o sexto Galba, o sétimo?
Em 13,18 se lê a famosa transposição numérica do nome: 666 corresponde às consoantes de neron kaisar. Pois bem, Nero não perseguiu os cristãos enquanto tais, mas como vítimas expiatórias do incêndio de Roma.
Domiciano, porém, exigiu honras divinas, “nosso Deus e Senhor”, em todo o seu império, e declarou delito capital a recusa da adoração. A lenda o considerou como um Nero redivivo (13,3). A maioria dos comentaristas se inclina por essa data.
Mas seu sentido não se esgota na referência à conjuntura histórica concreta. Contando que não seja tomado à letra nem como trampolim para especulações, o livro continua transmitindo uma mensagem exemplar a todas as gerações da Igreja.
As hostilidades começadas no paraíso (Gn 3) não acabarão até que se cumpra o final do Apocalipse: “Sim, venho logo. Amém” (22,20).

Fonte: Bíblia do Peregrino
Novo Testamento.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PALESTRA BATISMO

CATEQUESE DE INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS
PALESTRA – BATISMO

O BATISMO NOS FAZ FILHOS DE DEUS E MEMBROS DA IGREJA


IDÉIAS PRINCIPAIS:

1. Os sacramentos da iniciação cristã
Os sacramentos da Iniciação Cristã são: o Batismo, que é o início da vida em Cristo; a Confirmação, que dá fortaleza e plenitude a esta vida, e a Eucaristia, que nos alimenta com o Corpo e o Sangue de Cristo para nos unir a Ele, transformando-nos até nos identificar-nos com Ele.

2. O Sacramento do batismo - Sentido do batismo
São Paulo explica que pelo batismo morremos ao pecado e ressuscitamos para a vida nova da graça (cf. Romanos 6,3-11). Esta realidade se entende mais facilmente quando o sacramento é administrado por imersão, que é o entrar e o sair da água, significando a morte e a ressurreição do Senhor. De fato, todos nós nascemos com o pecado herdado de nossos primeiros pais, e como conseqüência, privados da graça; mas Cristo nos livrou com sua morte e ressurreição. Sua morte nos limpa do pecado e nos faz morrer ao pecado; sua ressurreição nos faz renascer e viver a vida nova de Cristo. O batismo é o sacramento que aplica a cada batizado os frutos da Redenção, para que morramos ao pecado e ressuscitemos para a vida sobrenatural da graça.

3. O que é o batismo: Morte ao pecado, nascimento para vida nova em Cristo.
Quando Cristo enviou a seus Apóstolos por todo o mundo, disse- lhes: "Ide, pois, e fazei discípulos a todas as gentes, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mateus 28,19). "O que crer e for batizado, será salvo; mas o que não crer, será condenado" (Marcos 16,16). O batismo é o sacramento instituído por Jesus Cristo, que nos faz seus discípulos e nos regenera para a vida da graça, mediante a ablução com água natural e a invocação das três Pessoas divinas. O batismo é o fundamento de toda a vida cristã, o pórtico da vida no espírito e a porta que abre o acesso aos outros sacramentos. Regeneração pela água e pelo Espírito (1Pd 3,21). A matéria deste sacramento é a ablução com água natural, e a forma são as palavras: "Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo".

4. Os efeitos do batismo

a) Apaga o pecado original. O batismo perdoa e destrói o pecado original com o qual nascemos todos; quando aquele que é batizado é adulto, apaga também todos os pecados pessoais assim como a pena por eles devida, de tal maneira que se o recém batizado morresse, iria diretamente para o céu.

b) Infunde a graça santificante. Pelo sacramento do batismo Deus infunde na alma a graça santificante que é uma participação na natureza divina, junto com as virtudes teologais (fé, esperança e caridade) e os dons do Espírito Santo. Com estes dons a alma faz-se dócil e pronta aos impulsos do Espírito Santo. Pela graça, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo estabelecem sua morada na alma, que é templo do Espírito Santo.

c) Confere caráter sacramental. O outro efeito do batismo é o caráter, ou seja, certo sinal espiritual e indelével, que explica o fato de que este sacramento só possa ser recebido uma vez. O caráter batismal configura a Cristo, dá uma participação em seu sacerdócio, capacita para continuar no mundo sua missão como fiéis discípulos seus, e nos distingue dos infiéis.

d) Incorpora a Jesus Cristo. Tanto a graça como o caráter são efeitos sobrenaturais do batismo, que nos unem a Cristo como se unem os membros do corpo com a cabeça. Cristo é nossa Cabeça e o caráter nos vincula a Ele para sempre, enquanto que a graça nos faz membros vivos.

e) Incorpora à Igreja. Pelo batismo nos convertemos em membros da Igreja, com direito a participar na Sagrada Eucaristia e a receber os demais sacramentos; sem ser batizado não se pode receber nenhum outro sacramento. A Igreja é o Corpo Místico de Cristo, e o batismo nos incorpora a Cristo, que é a Cabeça, e à seu Corpo, que é a Igreja.

5. Necessidade do batismo

O batismo é absolutamente necessário para a salvação, como declarou Nosso Senhor a Nicodemos: "Em verdade, em verdade te digo, que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino dos céus" (João 3,5).
Quando não é possível receber o sacramento do batismo, pode-se alcançar a graça para salvar-se pelo chamado batismo de desejo um ato de perfeito amor a Deus, ou a contrição dos pecados com o voto explícito ou implícito do sacramento e pelo batismo de sangue ou martírio, que é dar a vida por Cristo. Posto que quando crianças nascemos já com a natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, é necessário que recebamos o batismo. É o maior presente que se lhes pode dar, já que desde este momento são "para sempre membros de Cristo, sacerdote, profeta e rei" (Ritual do Batismo).

6. Quem pode administrar o batismo

Normalmente, quem batiza é o pároco ou outro sacerdote ou diácono, com a permissão do pároco, mas em caso de necessidade qualquer pessoa pode fazê-lo. Dada a importância e a necessidade do batismo, Deus deu todas as facilidades na administração deste sacramento; e assim, inclusive, uma pessoa não batizada, com tal que tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja e o faça corretamente, batiza de verdade. A razão está em que sempre é Cristo quem batiza, como observa Santo Agostinho: "Batiza Pedro? Cristo batiza. Batiza João? Cristo batiza. Batiza Judas? Cristo batiza".

7. Modo de administrar o batismo

Ao administrar o batismo se derrama água natural sobre a cabeça dizendo, com intenção de batizar: Nome..."Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo". Na cerimônia do batismo existem diversos ritos, mas o essencial é o que já dissemos: derramar a água e, ao mesmo tempo, pronunciar as palavras.

8. Obrigações que o batismo impõe

Quando o batismo é administrado a crianças, respondem pelo neófito seus pais e padrinhos; mas o cristão adulto sabedor dos efeitos do sacramento na alma deve responder por si mesmo e estar firmemente disposto a viver como batizado. Esta resposta pode se concretizar em fazer atos explícitos de fé (recitando o Credo, por exemplo), propondo-se a guardar a Lei de Jesus Cristo e de sua Igreja e renunciando para sempre ao demônio e às suas obras, como se faz na Vigília Pascal, ao renovar as promessas do batismo.
Compromisso Missionário: Mt 28,19 - “Ide pois, fazei que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”

9. Propósitos de vida cristã

• Agradecer a Deus o dom do batismo. Inteirar-se do dia em que foi batizado, e celebrá-lo.
• Nunca esquecer que o batismo impõe a exigência cristã de conservar a fé e crescer na vida da graça, cumprindo fielmente os mandamentos da lei de Deus e os da Igreja.

A vida de fé é um caminho a ser percorrido. É um compromisso de vida com a comunidade que os acolheu. Mas, é também a alegria de viver uma Vocação – Vocação de filhos de Deus. (Tt 3,4-5).

10. O batismo na economia da salvação

Prefigurado na Antiga Aliança e nova Aliança: Simbolismo da água como fonte de vida:
Mar vermelho – Ex 14,21: A saída dos israelitas (escravos) no Egito, conduzidos por Moisés. A tradição cristã considera este milagre como uma figura de salvação, e mais especialmente do batismo.
Arca de Noé – Gn 6,5s: O dilúvio.
Rio Jordão – Js 3,14: passagem de Josué e os israelitas pelas águas do Jordão conduzindo a Arca da Aliança.
Jesus se submeteu ao batismo destinado aos pecadores – Jo 1,25s; Mt 3,16-17.

Deus nos conhece e nos chama pelo nome – Is 43,1: “não temas, porque te resgatei, chamei-te pelo teu nome: tu és meu.”
A partir de Pentecostes, a Igreja administrou o batismo. E o batismo aparece ligado à fé em Jesus – At 16,31-33: Paulo e Silas com o carcereiro dos missionários – O carcereiro pergunta: “Que preciso fazer para ser salvo?” Paulo responde: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, Tu e tua casa” – [anunciavam a palavra; acolhia-os; lavava-os e batizava-os todos os da casa].

CELEBRAÇÃO: RICA PÁG 193
ORAÇÃO SOBRE A ÁGUA: Fontes do Senhor, bendizei o Senhor.
RENÚNCIA: Renuncio.
PROFISSÃO DE FÉ: Creio.
BANHO BATISMAL: por infusão – Nome:... “Eu te batizo...” – Amém.
UNÇÃO DEPOIS DO BATISMO: (óleo da salvação) – Amém.
VESTE BATISMAL: (Vida nova na graça). Amém.
ENTREGA DA LUZ: (Deus te tornou luz em Cristo) - Amém.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

SÃO GONÇALO DE AMARANTE


PROGRAMAÇÃO SETEMBRO 2010


16.09.2010 (QUINTA-FEIRA)

10 horas: Missa com Enfermos

18:30 horas: Terço e Ladainha

20 horas: Missa Solene em honra a São Gonçalo de Amarante


18.09.2010 (Sábado)

16 horas: Santa Missa

18 horas: Festejos Externos


19.09.2010 (Domingo)

8 horas: Santa Missa

16 horas - Concentração para Procissão na Capela Rosa Mística.
17 horas: Procissão a pé pelas ruas do bairro, até a Matriz com a Santa Missa
19 horas: Festejos Externos

FESTA EM HONRA AO PADROEIRO DO NOSSO MUNICÍPIO