A tarefa primordial do discípulo consiste em assumir o Reino de Deus como projeto central do miniostério de Jesus (cf.Lc 9,60; 10,9). Este compromisso cria nele uma identidade e um conjunto de convicções que o levarão a ver nos pobres e nos fracos os principais destinatários da Boa Nova (cf.Lc4,14-21) e a assumir que a Igreja existe para servi-los; ela é o sacramento universal de salvação. (LG,48; GS 45); "sinal da fraternidade que permite e consolida o diálogo sincero" (GS,92) e descobre o mundo como um conjunto de epifanias da presença do Reino de Deus.
O Reino é, ao mesmo tempo, pessoal e social, histórico e escatológico, estrutural e espiritual. Estas dimensões precisam ser assumidas de forma plena para nao empobrecer sua natureza evangélica. Desde a Igreja-sacramento-e-servidora do Reino, o discípulo o perscruta nas grandes causas de nossos contemporâneos, em seus construtores anônimos e nas expressões eclesiais da teologia, da espiritualidade e da pastoral latino-americana. Discipulado e Reino de Deus não podem subsistir sem o outro. (LG,5).
Veja a seguir: O discípúlo missionário e a cultura.
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