O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Maria, Mãe da Igreja, além de modelo, é artífice de comunhão

Nossa Senhora Rosa Mística (por Pascom SG)
Como na família humana, a Igreja-família é gerada ao redor de uma mãe, que confere "alma" e ternura à convivência familiar. Maria, Mãe da Igreja, além de modelo e paradigma da humanidade, é artífice de comunhão. Um dos eventos fundamentais da Igreja é quando o "sim" brotou de Maria. Ela atrai multidões à comunhão com Jesus e sua Igreja, como experimentamos muitas vezes nos santuários marianos. Por isso, como a Virgem Maria, a Igreja á mãe.

Maria é a grande missionária, continuadora da missão de seu Filho e formadora de missionários. Ela, da mesma forma como deu à luz o Salvador do mundo, trouxe o Evangelho à nós. São incontáveis as comunidades que encontraram nela a inspiração mais próxima para aprenderem como ser discípulos e missionários de Jesus. Ela tem feito parte do caminhar de cada um de nossos povos, entrando na história e acolhendo as ações mais nobres de sua gente. Os diversos títulos e os santuários espalhados testemunham a presença próxima de Maria às pessoas, e ao mesmo tempo manifestam a fé e a confiança que os devotos sentem por ela. Ela pertence a eles e eles a sentem como Mãe.

É ela quem brilha diante de nossos olhos como imagem acabada e fidelíssima do seguimento de Jesus Cristo. Esta é a hora da seguidora mais radical de Cristo, de seu magistério. "Maria Santíssima, a Virgem pura e sem mancha, é para nós escola de fé destinada a nos conduzir e a nos fortalecer no caminho que conduz ao encontro com o Criador do Céu e da terra. Permaneçam na escola de Maria. Inspirem-se em seus ensinamentos. Procurem acolher a guardar dentro do coração as luzes que ela, por mandato divino, envia a vocês a partir do alto" (Bento XVI).

Ela, que "conservava todas estas recordações e as meditava no coração" (cf. Lc 2,19; 2,51), ensina-nos o primado da escuta da Palavra na vida da gente. O Magnificat "está inteiramente tecido pelos fios da Sagrada Escritura, os fios tomados pela Palavra de Deus. Assim, revela-se que nela a Palavra de Deus se encontra de verdade em sua casa, de onde sai e entra com naturalidade. Ela fala e pensa com a Palavra de Deus; a Palavra de Deus se faz a sua palavra e sua palavra nasce da Palavra de Deus. Além disso, assim se revela que seus pensamentos estão em sintonia com os pensamentos de Deus, que seu querer é um querer junto com Deus. Estando intimamente penetrada na Palavra de Deus, Ela é a mãe da Palavra encarnada" (Deus Caritas Est. n 41). Essa familiaridade com o mistério de Jesus é facilitada pela reza do Rosário, onde: "o povo cristão aprende de Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo e a experimentar a profundidade de seu amor. Mediante o Rosário, o cristão obtém abundantes graças, como recebendo-as das próprias mãos da mãe do Redentor" (Rosarium Virginis Mariae. n.1).

Com os olhos postos em seus filhos e em suas necessidades, como em Caná da Galileia, Maria ajuda  manter vivas as atitudes de atenção, de serviços, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os discípulos de seu Filho. Indica, além do mais, qual é a pedagogia para que os pobres, em cada comunidade cristã, "sintam-se como em casa". Cria comunhão e educa para um estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, na atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado. Em nossas comunidades, sua forte presença tem enriquecido e continuará enriquecendo a dimensão materna da Igreja e sua atitude acolhedora, que a converte em "casa e escola de comunhão" e em espaço espiritual que prepara para a missão.
Nossa Senhora Rosa Mística, Rogai por nós!

Fonte: DA.

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