O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A ESPIRITUALIDADE DO CATEQUISTA

A missão do catequista exige dele uma formação espiritual.
A Igreja tem em alta consideração a vida espiritual do catequista.
Muitos são os testemunhos: "A missão confiada ao catequista exige dele uma intensa vida sacramental e espiritual, o hábito da oração, o sentido profundo da excelência da mensagem cristã, a atitude de caridade, humildade e prudência". (Diretório Geral Catequese, 114).

Catechesi Tradendae (João Paulo II, 1979) evidencia no catequista a espiritualidade do discípulo, que se coloca na escola do Mestre, tornando-se seu porta-voz, vive em profunda comunhão com ele, coloca-se em sintonia com as inspirações do Espírito Santo, Mestre interior, e se deixa guiar por ele, para transmitir a mensagem evangélica com alegria, com entusiasmo e coragem.

Catequese Renovada qualifica o catequista como pessoa "de profunda espiritualidade" (CR 146), que "leva uma vida de oração" (CR 148,151). Por isso diz que " a formação deve ter o cuidado de desenvolver... principalmente sua vivência pessoal e comunitária da fé, seu compromisso com a transformação do mundo" . A espiritualidade do catequista, para ser autêntica, deve estar integrada com a vida concreta.

O cultivo da espiritualidade do catequista é processo permanente. Está presente e anima os diversos elementos de sua ação. Influencia as opções pedagógicas e metodológicas. Provoca a interação entre vida e fé. Torna mais transparente e visível a mensagem cristã que ele vive em comunidade e transmite através de sua ação catequética.

A espiritualidade do catequista deve ser:

  1. Bíblica
  2. Cristocêntrica
  3. Eclesial
  4. Mariana
  5. Encarnada, ligada à realidade do povo
  6. Litúrgica.


Atitudes principais para formação da espiritualidade do catequista são:


  • Relacionamento pessoal e profundo com o Pai;
  • Seguimento de Cristo nas atitudes e no interesse pelo Reino de Deus, fruto de uma adesão sincera;
  • Docilidade à ação do Espírito Santo;
  • Comunhão com a Igreja, comunidade que evangeliza, celebra e testemunha Jesus Cristo;
  • Amor filial a Maria, mãe e modelo do catequista; 
  • Vivência do mistério cristão e da missão catequizadora dentro de grupo de catequistas;
  • Escuta com fé e fidelidade da palavra de Deus que se manifesta na Bíblia, na Igreja e nos acontecimentos;
  • Integração dos aspectos celebrativos da liturgia e da piedade popular;
  • Vida sacramental, de oração e contemplação encarnada na vida do povo;
  • Sentido de serviço para com todos;
  • Espiritualidade do trabalho e da ação;
  • Amor aos empobrecidos e vivência da pobreza evangélica;
  • Alegria de ser evangelizador.


Fonte: Formação de Catequistas, Docto 59 CNBB, cap.V.
          Texto para orientadores e formadores de catequistas

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