O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

MARIA NO PLANO DA SALVAÇÃO

"O Espírito do Senhor descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso, o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus" (Lc 1,35).

MARIA, ÍCONE ESCATOLÓGICO DA IGREJA

O fato de Maria ter sido escolhida para ser a Mãe d'Aquele que veio para resgatar a humanidade é o ponto fundamental para compreendermos a sua importância no Plano da Salvação. A Anunciação a Maria inaugura a "plenitude dos tempos", ou seja, o cumprimento das promessas e preparações realizadas no Antigo Testamento.

Deus enviou Seu Filho, mas para formar-lhe um corpo quis a livre cooperação de uma criatura (Gl 4,4; Hb 10,5). Por esse motivo, desde toda a eternidade Deus escolheu Maria para ser a Mãe de Seu Filho. "Quis o Pai das misericórdias que a Encarnação fosse precedida pela aceitação daquela que era predestinada a ser Mãe de seu Filho, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, uma mulher também contribuísse para a vida" (LG 56).

Após a Anunciação, o Espírito Santo é enviado para santificar o seio da Virgem Maria e fecundá-la divinamente, fazendo com que ela conceba o Filho Eterno do Pai em uma humanidade proveniente da sua.

A Igreja ao prestar culto filial à Maria, dá testemunho de reverência à Mãe de nosso Senhor e cumpre fielmente as palavras de Lc 1,48, pois o que a fé católica crê em relação a Maria se fundamenta naquilo que ela crê acerca de Cristo, e o que a fé ensina sobre Maria ilumina, por sua vez, sua fé em Cristo.

Também são importantes as últimas palavras de Jesus na cruz (Jo 19,26-27). "Mulher, eis aí teu filho!", "Eis tua Mãe!". A conclusão é evidente: Maria é apresentada como modelo de vida para a Igreja e entregue aos cuidados amorosos de todos os cristãos (Jo 19,27).

As principais Verdades da fé professadas pela Igreja a respeito de Maria, também denominadas como Dogmas Marianos, são quatro: sua maternidade divina, a virgindade perpétua, sua imaculada conceição e sua gloriosa assunção. 
(para estes dogmas, vou abrir uma postagem à parte).

Maria, mãe de Jesus e nossa. Devido a sua total adesão à vontade do pai, à obra redentora de seu Filho, a cada moção do espírito Santo, a Virgem é para a Igreja o modelo da fé e da caridade. De modo totalmente singular, pela obediência, fé, esperança e ardente caridade, ela cooperou na obra do Salvador para restauração da vida sobrenatural das almas. Por este motivo ela se tornou para nós mãe na ordem da graça. (CIC, § 968).

A devoção Mariana deve ter sempre a finalidade de glorificar a Deus. Maria quis sempre mostrar Jesus. Ela nunca quis e não quer nunca glória para ela mesma. "Fazei tudo que Ele vos disser", (cf.Jo 2,5).

Podemos encontrar na Sagrada Escritura várias passagens que nos fazem, a cada dia amar mais a Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe:

O "Sim" de Maria - Lc 1,26-38;
Maria, vivência de paz pela oração. Mulher orante - At 1,14;
Maria, a intercessora - Jo 2,1-5;
Maria, aquela que se põe a serviço - Lc 1,39-45;
Maria, bem-aventurada - Lc 1,46-50;
Maria, aquela que aceita - Jo 19,26-27;
Maria na comunidade - At 2,1;
Maria, a mulher - Gn 3,14-16;
Maria, a arca da nova aliança - Ex 25,10
Maria, a aurora - Ct 6,10;
Maria, o sinal - Is 7,14;
Maria carismática - Lc 1,28-29;
Maria nossa mãe - Jo 19,25-27;
Maria melhor aluna - Lc 2,43-51;
Maria, melhor mestra - Jo 2,1-12.

Através de várias passagens nas Sagradas Escrituras e doctos da Igreja, podemos refletir sobre as dores e as alegrias de Nossa Senhora:
Maria - As sete dores - Lc 2,34-35; Mt 2,13-14; Lc 2,43b-45; Lc 23,26-27; Jo 19,15-27a; Mc 15,42; Jo 19,40-42a.

Maria - As sete alegrias - Lc 1,26-33.38; Lc 1,39-45; Lc 2,6-7; Mt 2,1-2.10-11; Lc 2,41-50; Mc 16,1-7; 
"Dogma da Assunção de Nossa Senhora", pelo papa Pio X, em 01.11.1950. 

Maria, filha de Deus Pai, Maria, esposa de Deus Espírito Santo, Maria, mãe de Deus Filho.

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