8ª Catequese - CIC 185-197 - O Credo - A Fé da Igreja.
"Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que vem, o Dominador." (Ap 1,8).
A Igreja Apostólica, desde sua origem, exprimiu e transmitiu sua própria fé em fórmulas breves e normativas. Sendo assim, quis recolher o essencial de sua fé em resumos, os quais não foram elaborados segundo opiniões humanas, mas retiradas de toda a Escritura.
Recolheu-se o que existe de mais importante para dar, na sua totalidade, origem à síntese da única doutrina da fé.
As suas sínteses chamam-se profissões de fé ou símbolo da fé, por resumirem a verdade que os cristãos professam, que são coletâneas das principais verdades da fé.
O Credo se chama assim devido a primeira palavra que começa "CREIO". As profissões de fé têm sido numerosas ao longo dos séculos em resposta às necessidades das diversas épocas.
Nenhum dos símbolos das diferentes etapas da vida da Igreja podem ser considerado ultrapassado ou inútil, pois nos ajudam a viver e aprofundar hoje a fé de sempre por meio dos diversos resumos que dela tem sido feitos.
Entre os símbolos da fé, dois ocupam um lugar particular na vida da Igreja que são o SÍMBOLO DOS APÓSTOLOS e o SÍMBOLO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO.
O primeiro é considerado o resumo fiel da fé dos apóstolos (é o resumo das verdades que todo cristão deve crer), e o segundo tem sua autoridade no fato de ter resultado dos dois primeiros Concílios Ecumênicos (325 e 381), (é um resumo das verdades da fé ensinadas pelos Apóstolos).
Entretanto, para efeito de nossa exposição trabalharemos com o Símbolo dos Apóstolos que constitui o mais antigo catecismo romano. Segundo uma antiga tradição, já atestada por Santo Ambrósio, se costuma contar doze artigos do CREDO, simbolizando com o número dos Apóstolos, o conjunto da fé apostólica.
Próxima postagem: Os Doze Artigos do Credo.
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