O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Reflexão: Evangelhos Jo, 6,44-51 - "Quem crê possui a vida eterna" - Jo 6,35-40 -"que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu"

Jo 6,44-51 "Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna". 


Que é essa 'vida eterna'? É aquela que Jesus ressuscitado tem. Sua novidade está na qualidade dessa vida: vida que Jo 6,44-51 "Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna". Que é essa 'vida eterna'? É aquela que Jesus ressuscitado tem. Sua novidade está na qualidade dessa vida: vida que não morre. Ela é dada pelo Pão do Céu, Jesus. Como se alimenta de Jesus? Crendo em n'Ele. O que é crer e como crer? Da parte do ser humano é a decisão de não se bastar, sair da pretensiosa autossuficiência, livremente conceder a Jesus o centro da própria vida.Ela é dada pelo Pão do Céu, Jesus. Como se alimenta de Jesus? Crendo em n'Ele. O que é crer e como crer? Da parte do ser humano é a decisão de não se bastar, sair da pretensiosa autossuficiência, livremente conceder a Jesus o centro da própria vida.


Jo 6,35-40: "Esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu". 


Deus se ocupa de nós como um pastor que vai atrás de uma ovelha perdida; como uma mulher que procura, noite a dentro, uma moeda perdida; como um pai que acolhe de volta um filho que aprontou. Como é bom saber que alguém se importa conosco, com nossa fome! Somente o Céu pode saciar nossa fome. Como poderíamos, por nós mesmos, ir até lá nos alimentar? Não poderíamos. Mas o Céu se abriu e o Pão da vida veio até nós. Que nos alimentemos de Jesus, o Pão que nos dá vida!
Fonte: José Otácio O. Guedes.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Reflexão Evangelho Jo 3,31-36 - Quem crê no Filho tem a Vida Eterna

Jo 3,31-36: “QUEM CRÊ NO FILHO TEM A VIDA ETERNA”

Temos vida na proporção que dependemos de Jesus; ele é a fonte! Quem o recusa não tem Vida. A recusa pode ser formal e manifesta, ou escondida em pequenos “nãos” à vontade de Deus. Hoje a Palavra me pede para não buscar vida fora da fonte: em Jesus está a água viva, o Pão da vida de que necessito. Da gratuidade de Deus quero saciar e não gastar minha vida com o que não alimenta. Louvo-te Senhor pela Vida que vence a morte. Sei que somente Tu podes me livrar da morte.
Fonte: Pe.José Otácio O.Guedes.

Reflexão Evangelhos: Lc 24,35-48; Lc 24,13-35; Jo 3,1-18; Jo 3,7b-15; Jo 3,16-21

Lc 24,35-48 “ABRIU A MENTE DELES PARA QUE ELES ENTENDESSEM AS ESCRITURAS”. 

Por vezes somos preguiçosos na busca do sentido profundo das coisas. Não dedicamos tempo para refletir sobre as verdades eternas. A palavra de hoje diz que Jesus “abriu a mente” dos discípulos. Não esqueçamos, o cristianismo fez a escolha pela palavra, pela clareza e luz; deixou em segundo lugar o mito, o mágico e não razoável. Aprendamos a ler os acontecimentos da humanidade e da nossa vida à luz da palavra revelada por Deus. A pessoa de Jesus, com sua morte e ressurreição, é a Palavra por excelência, a grande chave de leitura para a vida. Antes das queixas, verifiquemos se não há um sentido profundo no que nos está acontecendo. Não fique só na própria capacidade reflexiva, vá à Palavra de Deus revelada.

Lc 24,13-35 "ESTAVAM COMO CEGOS, E NÃO O RECONHECERAM". 

A palavra que aquece o coração e a fração do pão desperta-os da tristeza que cega. Alegria e otimismo andam juntos; também tristeza e pessimismo. A percepção de que temos uma Companhia extraordinária no caminho dá olhos novos sobre a vida, renova as relações, novo vigor para esperar a surpresa de Deus. Nada mais revolucionário que saber que o DIVINO PEREGRINO armou sua tenda na nossa história, no caminho da nossa vida.

"Deus é rico em misericórdia. Por causa do grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos por causa das nossas faltas, ele nos deu a vida com Cristo. É por graça que vós sois salvos!" (Ef 2,4-5)
Misericórdia é uma atitude não devida, de uma parte; não merecida, de outra parte. Expressa a essência das ações de Deus em relação a nós, criaturas. Na misericórdia de Deus está toda nossa esperança!

Jo 3,1-8 “QUEM NASCE DO ESPÍRITO É ESPÍRITO”. 

Quem nasce do Espírito Santo participa da sua natureza livre, como o vento. Nascer do Espírito é o nascimento espiritual, um novo nascimento. A “vida fútil” é pascalizada, porque mergulhada em Jesus que está cheio do Espírito. Como isso acontece? Quando a vida de Jesus se torna a forma da nossa vida. O nosso batismo é o sacramento desse novo nascimento, mas a realidade do novo nascimento pode expressar-se existencialmente em momento diferente do sacramento. Tem momentos tão difíceis na vida que desejaríamos recomeçar tudo, nascer de novo mesmo. Por que não? É sempre possível nascer de novo, viver uma vida nova, diferente, como novos valores e critérios de juízo sobre a importância das coisas. As crises na vida servem para isso, para nos ajudar a escolher uma nova vida, mais autêntica, mais conforme à plenitude de existência vivida por Jesus Cristo.

Jo 3,7b-15: “O VENTO SOPRA ONDE QUER...ASSIM É TAMBÉM TODO AQUELE QUE NASCE DO ESPÍRITO”.

Há duas forças que podem nos mover: os nossos impulsos ou a vontade de Deus; a nós a escolha. A fé – como entrega obediente a Jesus – nos encaminha para uma liberdade extraordinária. Não se trata de não depender de ninguém, de ser autossuficiente, mas de ser livre dos impulsos do homem velho, tornando-se capaz de entender as coisas do céu: o amor a todos, gastar a vida na doação por amor, fazendo da vontade do Pai o próprio alimento. O vento é desapegado, maleável, reprograma-se constantemente. Quem nasce do Espírito vive da novidade da vontade de Deus: se ele pede isso, tudo bem; se ele pede outra coisa, também tudo bem. Senhor, dá-nos esta liberdade dos filhos de Deus!

Jo 3,7b-15 “TODO AQUELE QUE NELE CRER TENHA A VIDA ETERNA”. 

Jesus fala que a fé nele permite experimentar já agora vida eterna. Que é esta vida eterna? É aquela vida que Jesus ressuscitado tem em si, não submetida à morte; essa vida Ele a pode dar a quem decide não viver da própria pequena reserva de energia, mas aceita viver de fé. Nesta existência crente entra o espaço para o inesperado de Deus, aceita viver da liberdade “do vento” que sopra onde quer. Não dá pra ser cristão e preocupado ao mesmo tempo. Também nós, como Nicodemos, somos tentados sempre de novo a perguntar: “como isso pode acontecer?”. A relação com Deus gera uma nova existência, abre a vida estreita e submetida ao marasmo do tempo e da rotina ao extraordinário da vida revitalizada que nos vem do Ressuscitado. Onde encontramos isso? Nos sacramentos, no ventre da Igreja, nos irmãos abertos à ação de Deus. Recebemos esta vida eterna de graça para deixá-la gerar em nós um jeito de viver que alimenta o próximo, faminto de vida.

Jo 3,16-21: “QUEM NELE CRÊ NÃO É CONDENADO”. 

O Juízo acontece na decisão que tomamos diante de Jesus: crer ou não crer. O que é verdadeiramente crer? Não é uma mera ação psicológica que leva a um medo ou confiança em face ao perigo; isso é instintivo. O crer tem a ver com ato da vontade que se dobra diante do critério oferecido por Deus em Jesus. Não há outro modo de agradar a Deus senão como Jesus viveu: a obediência e o amor até o fim. Jesus veio para salvar-nos da queda existencial que nos metemos quando decidimos viver egocentricamente, a partir de nós e para nós. A alternativa é viver de e viver para: viver da vontade de Deus e viver como um dom para os outros. Ele nos amou tanto... vivamos deste amor, ele nos capacitará para vivência adequada.


Jo 3,16-21 ”ASSIM DEUS AMOU O MUNDO: AO PONTO QUE DEU O SEU FILHO”. 

O amor do Pai por nós leva-O a dar o Filho; o amor do Filho por nós leva-O a se entregar por nós e em nosso lugar. Esse é o amor salvador, que ama a todos e a todos dá chance de experimentá-lo. O desfecho da vida acontece na resposta que damos ao amor de Deus manifestado na pessoa de Jesus. Aceitar Jesus é mais que a adesão a um grupo religioso, é uma nova determinação dada para vida. Não aceitar Jesus é a escolha pela autossuficiência. Quem não faz a opção por Jesus passará a vida procurando se justificar, tentando provar que pode se arranjar na vida por si mesmo. Aqui já está a condenação: decidir ter somente a si na vida! A fé em Jesus, por outro lado, coloca na comunhão com a vida que Jesus dá, a vida eterna, aquela que não morre. Essa vida é dada a todos os que crerem, podendo viver a comunhão dos que decidiram não esperar só de si a quota de significado para a própria vida.

Fonte: Pe.José Otácio O. Guedes


CRISTO RESSUSCITOU, ALELUIA!



CRISTO RESSUSCITOU, ALELUIA! 

O mais forte venceu o forte; a vida venceu a morte. Um pedaço de mundo novo entrou no mundo velho. O Senhor Ressuscitado inaugurou a felicidade que Ele inventou para nós. Os apóstolos correm, a Madalena chora; Tomé duvida... de repente tudo muda. O que aconteceu? Deus nos surpreendeu, dando a vitória ao Crucificado. Depois disso, a esperança tem cidadania no coração dos crentes. Ressuscitemos com Cristo para uma vida nova! O que era velho passou. Ele tem o poder de renovar todas as coisas, a começar da nossa vida.
Fonte: José Otácio O. Guedes

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Reflexão Evangelho Jo 20,11-18

Jo 20,11-18: “MULHER, POR QUE CHORAS? A QUEM PROCURAS?”. 

Maria Madalena procura um cadáver; isso a prendeu na dor e nas lágrimas. “Maria!... Rabbuni!” O corpo morto lhe bastaria, a ela é dado o Mestre vivo como jamais poderia esperar. Como medir a quantidade de coisas interiores que formam transformadas naquela mulher? Foi a Vida que roubou o corpo de Jesus do sepulcro. Por que choras? A felicidade foi inventada! Dê a você mesmo (a) o direito de procurar algo mais que um cadáver! Não procuremos entre os mortos Aquele que está vivo. Isto muda tudo: aquela ferida, aquela minha dor, pode, pela comunhão com Cristo, ser pascalizada. Senhor, renova em nós tua vitalidade! Amém!

Fonte Pe.José Otácio Oliveira Guedes

sábado, 4 de abril de 2015

SÁBADO SANTO - 04.04.2015

Desde o século II esse dia foi dia de jejum pleno, como também dia alitúrgico, ou seja, sem a celebração eucarística. Terminava com a Vigília que adentrava na madrugada do domingo com a celebração eucarística.

Nesse dia aqueles que seriam batizados, os catecúmenos, ficavam reunidos e realizavam os atos definitivos, através dos quais expressavam ou manifestavam a adesão a Jesus Cristo. Todos os ritos batismais ali se realizavam plenamente. O próprio fazia-se presente nesse encontro, pois esse fato realizava-se em roma como também no Oriente.

Eis, pois, o sentido de fazermos a Renovação das promessas Batismais no Sábado Santo. Além do sentido histórico, recordamos nossa vida banhada na vida de Cristo ressuscitado. Esse é um momento altamente nobre de nossa fé.

"A Igreja permanece ao lado do sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e morte, abstendo-se da missa (a mesa fica sem toalhas e ornamentos) até a solene vigília ou espera noturna da ressurreição" (O.Casel, La fête de Pâques dans I'Eglise des \p\éres).

Santo Agostinho chama essa noite do Sábado Santo de "a Noite Santa que é mãe de todas as vigílias".

Nele se realiza o rito Pascal. É a Vígilia Pascal, noite Santa, noite Bela, incomparável. A vigília Pascal é riquíssima em seus símbolos e em sua manifestação de fé. É uma liturgia que foi se enriquecendo ao longo do tempo.

Ela nos faz como que mergulhar em três dimensões teológicas insuperáveis: memória -presença - espera, enriquecida com a realidade de Cristo, aquele que foi crucificado, mas agora ressuscitado. Ele é nossa Páscoa. Iniciar essa celebração na escuridão iluminada pela luz do Círio pascal é uma das maiores expressões de nossa fé: O Cristo ressuscitado, a Luz do mundo!

Esse clima e sentido devem invadir toda a celebração da Vigília Pascal, e devemos estar conscientes disso. Eis, pois porque o Círio é colocado no centro do presbitério.

Enriquecemo-nos nesse celebração com a Palavra que nos traz a memória de toda a História da salvação, como Deus foi fazendo sua Aliança com seu povo, até seu Filho Jesus. Aliança eterna de amor e de misericórdia. O Rito da renovação das Promessas Batismais vem nos lembrar que somos o povo novo do Senhor, o povo da nova e eterna Aliança, em seu Filho Jesus Cristo. Somos testemunhas de sua ressurreição e comprometidos com seu Reino.

Ser batizado é comprometer-se com o Reino anunciado e vivido por Jesus. Ainda, a Liturgia Eucarística manifesta o grande dia esperado, "o dia que o Senhor fez para nós". Tudo o que a Igreja realiza durante todo o tempo, converge para este momento e parte dele sempre.

Façamos verdadeiramente o Senhor de nossas vidas, e sejamos felizes nele, pois só Nele há futuro.
O Espírito Ressuscitado muda o coração humano, dá-lhe a liberdade que redime e liberta de toda escravidão. Dá-lhe a verdadeira libertação pascal!
Santa e Feliz Páscoa para você!
Fonte: Setor Deus conosco- Editora Santuário - Aparecida -SP

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Missa do Crisma - "Ungiu-me para anunciar a Boa Nova"

https://www.facebook.com/luiz.pinto.315?fref=ts#

Missa do Crisma ou Missa dos Santos Óleos


“Ungiu-me para anunciar a Boa Nova”.


A Liturgia Romana desde tempos bem remotos (século VII) costumava celebrar neste dia a reconciliação dos penitentes marcando com esta cerimônia de reconciliação o término da Quaresma e do jejum penitencial. A Igreja desconhece até este período qualquer tipo de celebração relacionada à Ceia do Senhor. A única celebração Eucarística realizada era a da Vigília Pascal, pois nesta noite a Igreja a Páscoa do Cristo vitorioso.  Os pecadores reconciliados eram novamente admitidos à participação da Mesa do Corpo e do Sangue do Senhor. O costume da reconciliação dos penitentes neste dia foi aos poucos desaparecendo da práxis da Igreja.

A partir do século VII é possível constatar uma evolução da Liturgia da Igreja de Roma em relação à Quinta-feira Santa. Atesta-se que neste período eram celebradas em Roma três Missas: uma na parte da manhã, outra ao meio dia (nesta eram consagrados os Santos Óleos). Esta Missa também servia para aqueles que não conseguiam observar o jejum até o anoitecer. Outra Missa era celebrada na parte da noite.

A reforma litúrgica de 1955 reformou a Missa de consagração dos Santos Óleos. Até então a Missa do Crisma não possuía um elenco de leituras próprias. Provavelmente isto deriva do fato do antigo costume de não existir celebração Eucarística neste dia. Esta reforma empreendida pelo Papa Pio XII integrou a celebração de consagração da Crisma e dos outros óleos para um rito que obrigatoriamente deve realizar-se dentro da Missa. A Celebração ganhou um elenco de leituras próprias e também um prefácio sobre o Sacerdócio de Cristo. Em sua nova composição, a Missa do Crisma deseja ser uma espécie de “festa do Sacerdócio”. Neste dia na Igreja Catedral (geralmente na parte da manhã) e ao redor do Bispo Diocesano todos os Presbíteros são convidados a renovar as promessas um dia realizadas por ocasião da ordenação sacerdotal. Configurados por meio da oração de consagração e da imposição das mãos ao Cristo Sacerdote, todos os Presbíteros devem tomar consciência da sua missão e responsabilidade. Estes não podem esquecer-se jamais de serem no mundo sinal autêntico Daquele que um dia os chamou para participar de missão tão importante e a semelhança do Bom Pastor devem esforçar-se continuamente pela vida e pela guarda do rebanho que o Senhor os confiou.


Audiência do Papa Francisco dia 01/04/2015 sobre o Tríduo Pascal

Nos próximos dias do Tríduo Pascal, não nos limitemos a comemorar a paixão, morte e ressurreição de Cristo, mas façamos nossos os sentimentos e atitudes d’Ele, como nos diz o apóstolo São Paulo: «Tende os mesmos sentimentos que estão em Cristo Jesus». São sentimentos de entrega e serviço, como vemos quando lavou os pés aos seus discípulos e Se deu todo a eles sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho na Última Ceia. Na Eucaristia, entramos em comunhão com Cristo Servo para podermos amar-nos uns aos outros como Ele nos amou. E Ele amou-nos até ao dom total da sua vida, realizado em Sexta-feira Santa na Cruz, transformando então o suplício mais celerado no mais perfeito, pleno e puro ato de amor. Assim temos de fazer nós também, porque só nos tornamos capazes de salvação, oferecendo a nossa própria carne: devemos carregar aos ombros o mal do mundo e compartilhar o seu sofrimento, absorvendo-o profundamente na nossa carne, como fez Jesus, como fizeram os mártires. É verdade que às vezes a escuridão parece envolver a alma: «Já não há nada a fazer!» E o coração sente-se sem forças para amar. São as trevas que envolvem a terra. Jesus conheceu-as: «Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?». Tinha ainda o Pai e, nas suas mãos, entregou o espírito. Quando caiu o silêncio da morte, quando a criação mergulhou na escuridão, permanece Maria, sua Mãe, mantendo acesa a chama da fé esperando, contra toda a esperança, na ressurreição de Jesus. E tinha razão! Na Vigília, ressoa de novo o Aleluia pascal. É-nos dada a luz do Ressuscitado para que, em nós, já não viva o lamento «não há nada a fazer» mas a esperança de quem se abre a um presente cheio de futuro: Cristo venceu a morte, e nós vencemo-la com Ele.
Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! De coração vos saúdo a todos, desejando-vos um Tríduo Pascal verdadeiramente santo que vos ajude a viver a Páscoa, cheios de alegria, consolação e esperança, como convém a quantos ressuscitaram com Cristo. Boa Páscoa!
Fonte: Libreria Editrice Vaticana

quarta-feira, 1 de abril de 2015

REFLEXÃO: EVANGELHO Mt 26,14-25

Mt 26,14-25 "Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato". 

A traição pressupõe laços de proximidade: só quem está 'do lado de cá' pode trair! Judas me assusta! Ele come do mesmo prato que Jesus. Considerar-se passível de queda é ótimo antídoto para não desesperar-se com fracassos. São Filipe Neri rezava: "Senhor, cuidado com Filipe; ele pode te trair a qualquer momento!". Há uma máxima de Paulo: "quem está de pé, cuidado que não caia!". Não nos vangloriemos, senão na cruz de Cristo. Somos todos de barro, dependemos visseralmente da graça misericordiosa do Pai.
Fonte: Pe. José Otácio Oliveira Guedes.