O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

terça-feira, 31 de março de 2015

REFLEXÃO: EVANGELHO Jo 13,21-33.36-38

Jo 13,21-33.36-38 “EM VERDADE, EM VERDADE VOS DIGO, UM DE VÓS ME ENTREGARÁ”. 

Nenhum de nós pensa trair Jesus. Isso não é planejado desde sempre; nem por Judas. Por que Judas traiu? Por que queria suscitar uma ocasião para a revolução? Por insatisfação com o modo manso de Jesus interagir com a presença dos romanos? Mesmo que Judas fosse ‘ladrão’, isso não explica sua atitude; não se trata só de um desvio de caráter. As motivações poderiam ser várias, mas todas passam pelo ‘desconhecimento’ do Mestre. Judas perdeu a intimidade ou criou um ídolo dentro em si. Jesus se tornou ídolo pequeno dentro de Judas, podia até ser vendido por trinta moedas. Trai quem avalia o vínculo com o amigo inferior a outra motivação. Um dia Judas deixou tudo e seguiu Jesus, exatamente como todos os outros apóstolos. Ao longo do caminho Judas perdeu o encantamento. Esta palavra nos coloca em guarda sobre nossa vida cristã. Jesus é o tesouro que vale a pensa abrir mão de tudo por Ele? Essa resposta precisa ser renovada. Esses dias são, particularmente, favoráveis para renovar o primeiro amor.

Fonte: Pe.José Otácio Oliveira Guedes

REFLEXÃO: EVANGELHO Jo 8,51-59


Jo 8,51-59 “SE ALGUÉM GUARDAR A MINHA PALAVRA, JAMAIS VERÁ A MORTE”. 

Esta palavra de Jesus parece ir contra o senso comum: até Abraão e os profetas morreram! Que palavra é essa? Essa palavra tem as mesmas características da “água viva” e do “pão da vida”; em última análise, a palavra que Jesus tem para nos dar é ele mesmo. Jesus é a palavra criadora, potente e gloriosa que se encarna para potencializar ‘pascalmente’ a carne. Assim como a morte não tem mais poder sobre Jesus, quem o acolhe dentro da vida, já começou a viver a vida imorredoura onde a promessa sustenta uma esperança mais forte que a morte. Se a morte é o poente da vida, com Jesus já começou um dia que não terá mais fim. Como participar desse dia sem ocaso? Acolhendo a graça oferecida e entregando-se à vontade redentora de Deus, através das escolhas cotidianas, pois só o Senhor pode nos livrar da morte! Vivamos este dia de quaresma com a atenção de escolher a vontade de Deus em cada situação que nos aparecer.

Fonte: Pe. José Otácio Oliveira Guedes.

REFLEXÃO: EVANGELHO Lc 1,26-38

Lc 1,26-38 “EIS A SERVA DO SENHOR!”. 

A docilidade da criatura ao Criador esta ligada à essência da fé. Na vontade de Deus está a palavra que sustenta o sentido da existência humana. No sim de Maria está sustentada nossa salvação. Se nenhuma criatura disser um sim incondicional a Deus, não há encarnação e toda a criação continua a gemer sem a esperança da páscoa. No sim da criatura Maria, o sim de amor eterno de Deus se ancora na nossa história e se torna a chance aberta para nós. Senhor, pela tua encarnação, dá-nos a força interior para dizer e sustentar nosso sim à vontade de Deus. Amém!

Fonte: Pe. José Otácio Oliveira Guedes.

REFLEXÃO: EVANGELHO Jo 8,21-30

Jo 8,21-30 “NADA FAÇO POR MIM MESMO”. 

Diferentemente de Adão que quis agir independente de Deus, Jesus vive totalmente voltado para o Pai. O grande testemunho de Jesus diante de seus opositores é sua estreita relação com o Pai. Esta palavra serve de critério para nós: nas nossas escolhas, o que no define: a busca de vida por nós mesmos, ou a busca dela na fonte que é Deus? Escolher não viver a partir de si é a essência da fé: o crente sabe que não pode dar vida a si mesmo, que não se basta. Que é o pecado senão a escolha de arranjar vida por nós mesmos independente da vontade de Deus? Jesus poderia viver por si mesmo? Não. A realização plena da liberdade está em viver na verdade. Ora, Jesus, no seu “esvaziamento”, viveu a perfeita obediência, realizando plenamente o humano, alimentando-se do querer de Deus. Quando vivemos autocentrados, nos atrofiamos existencialmente. Façamos o que agrada a Deus e experimentemos sua companhia!

Fonte: Pe.José Otácio Oliveira Guedes

REFLEXÃO: EVANGELHO Jo 8,1-11

Jo 8,1-11 "Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra". Essa palavra desnuda nossa pretensão. Não somos, genericamente, pecadores; não! Nós pecamos de fato: nas intenções, nas conversas fúteis, nas atitudes indignas e no bem que deixamos de fazer. Nossa grandeza moral está na misericórdia e na gratidão sempre atual a Deus. Deixemos as pedras caírem de nossas mãos, mas não vamos embora! Contemplemos o amor misericordioso em ação; quem sabe aprendamos!

fonte: Pe.José Otácio Oliveira Guedes

quarta-feira, 18 de março de 2015

Reflexão: Evangelho Jo 5,17-30

Reflexão: Jo 5,17-30 "Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho". O trabalho de Deus se chama 'providência'. Deus não age somente quando se percebe um milagre. A fé permite perceber que tudo se apoia sobre a Palavra de Deus. Sem a fé há sensação de orfandade. No mundo de quem vive 'sozinho' não há lugar para a grande esperança, aquela que dá sentido pra canseira da vida. Sintamo-nos acompanhados na vida, filhos sustentados pelo 'trabalho' de Deus, que em Jesus realizou a maior obra: nossa salvação, aquela que não podemos dar a nós mesmos.

Fonte: Pe. José Otacio Oliveira Guedes.

Reflexão: Evangelho Jo 5,1-16

Jo 5, 1-16 "1 Houve uma festa dos judeus, e Jesus foi a Jerusalém. Existe em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Betesda em hebraico. Muitos doentes ficavam ali deitados — cegos, coxos e paralíticos. De fato, um anjo descia, de vez em quando, e movimentava a água da piscina, e o primeiro doente que aí entrasse, depois do borbulhar da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse. Aí se encontrava um homem, que estava doente havia trinta e oito anos.
Jesus viu o homem deitado e sabendo que estava doente há tanto tempo, disse-lhe: “Queres ficar curado?” O doente respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”. Jesus disse: “Levanta-te, pega tua cama e anda”. No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua cama e começou a andar.
Ora, esse dia era um sábado. 10 Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: “É sábado! Não te é permitido carregar tua cama”. 11 Ele respondeu-lhes: “Aquele que me curou disse: ‘Pega tua cama e anda’”. 12 Então lhe perguntaram: “Quem é que te disse: ‘Pega tua cama e anda’?” 13 O homem que tinha sido curado não sabia quem fora, pois Jesus se tinha afastado da multidão que se encontrava naquele lugar.
14 Mais tarde, Jesus encontrou o homem no Templo e lhe disse: “Eis que estás curado. Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior”. 15 Então o homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. 16 Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado."

Reflexão: Jo 5,1-16 “'Queres ficar curado?' O doente respondeu: 'Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina'". Há 38 anos ele estava doente. Ele estava ali, naquela piscina milagrosa, esperando contra toda humana esperança. Ele só queria entrar na piscina, a 'Fonte de água viva' veio até ele. 'Levanta-te, pega tua cama e anda!' Que palavra poderosa e eficaz! No dia do repouso, o Senhor trabalha por nós. Nós somos aqueles cegos, coxos e paralíticos que não podemos nos curar da nossa 'enfermidade'. Que hoje ressoe forte e potente aos nossos ouvidos: "levanta-te... anda!"

Fonte: Pe Jose Otacio Oliveira Guedes.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Na Quaresma aprenderás a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus


A Quaresma é um tempo espiritual de quarenta dias em preparação para a festa da Páscoa. Um tempo para se arrepender e mudar as atitudes, um tempo de viver mais perto de Deus.

A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. É um tempo de reflexão, de penitência, e de conversão espiritual.
Na Quaresma, Deus te convida a mudar de vida! Ele te convida a viver esse tempo como um caminho, escutando a Palavra de Deus, rezando, compartilhando com o próximo, praticando boas obras e vivendo uma série de atitudes que te ajudem a estar mais perto de Deus.

A Quaresma é também um tempo de perdão e da reconciliação fraterna. Cada dia você deve retirar do teu corações o ódio, o rancor, e as atitudes que se opõem ao amor a Deus e aos irmãos.

Na Quaresma aprenderás a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprenderá também a tomar a tua cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.

Fonte: Legionários de Cristo.

quarta-feira, 11 de março de 2015

"Não desprezes os ensinamentos dos anciãos, dado que eles os aprenderam com os seus pais. Estudarás com eles o conhecimento e a arte de responder de modo oportuno» (Eclo 8, 11-12).

PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Quarta-feira, 4 de Março de 2015


Prezados irmãos e irmãs, bom dia!
A catequese de hoje e da próxima quarta-feira são dedicadas aos idosos que, no âmbito da família, são os avós, os tios. Agora ponderemos sobre a problemática condição dos idosos de hoje, e na próxima vez, ou seja na próxima quarta-feira, mais em positivo, sobre a vocação contida nesta idade da vida.
Graças aos progressos da medicina, a vida prolongou-se: mas a sociedade não se «ampliou» à vida! O número de idosos multiplicou-se, mas as nossas sociedades não se organizaram suficientemente para lhes deixar espaço, com o justo respeito e a concreta consideração pela sua fragilidade e dignidade. Enquanto somos jovens, somos levados a ignorar a velhice, como se fosse uma enfermidade da qual nos devemos manter à distância; depois, quando envelhecemos, especialmente se somos pobres, doentes e sós, experimentamos as lacunas de uma sociedade programada sobre a eficácia que, consequentemente, ignora os idosos. Mas os idosos são uma riqueza, não podem ser ignorados!

Quando visitou uma casa para idosos, Bento XVI usou palavras claras e proféticas; dizia assim: «A qualidade de uma sociedade, gostaria de dizer de uma civilização, julga-se também pelo modo como se tratam os idosos e pelo lugar que lhes reservam na vida comum» (12 de Novembro de 2012). É verdade, a atenção aos idosos distingue uma civilização. Numa civilização presta-se atenção ao idoso? Há lugar para o idoso? Esta civilização irá em frente se souber respeitar a sabedoria, a experiência dos idosos. Numa civilização em que não há espaço para os idosos ou onde eles são descartados porque criam problemas, tal sociedade traz em si o vírus da morte.
No Ocidente, os estudiosos apresentam o século contemporâneo como o século do envelhecimento: os filhos diminuem, os anciãos aumentam. Este desequilíbrio interpela-nos, aliás, é um grande desafio para a sociedade contemporânea. E no entanto, uma cultura do lucro insiste em fazer com que os idosos pareçam um peso, um «fardo». Esta cultura pensa que não só não produzem, mas chegam a ser uma carga: em síntese, qual é o resultado de um pensamento como este? Devem ser descartados. É feio ver os idosos descartados, é algo desagradável, é pecado! Não se ousa dizê-lo abertamente, mas fazem-no! Há algo de vil neste habituar-se à cultura do descartável. E nós habituamo-nos a descartar as pessoas. Queremos remover o nosso elevado medo da debilidade e da vulnerabilidade; mas agindo deste modo, aumentamos nos anciãos a angústia de serem mal tolerados e até abandonados.

Já no meu ministério em Buenos Aires eu sentia pessoalmente esta realidade com os seus problemas: «Os idosos são abandonados, e não apenas na precariedade material. São abandonados na incapacidade egoísta de aceitar os seus limites, que refletem os nossos limites, nas numerosas dificuldades que hoje devem superar para sobreviver numa civilização que não lhes permite participar, expressar a sua opinião, ser um ponto de referência segundo o modelo consumista do «só os jovens podem ser úteis e devem gozar». Ao contrário, estes idosos deveriam ser para toda a sociedade a reserva sapiencial do nosso povo. Os anciãos são a reserva sapiencial do nosso povo! Com quanta facilidade se adormece a consciência quando não há amor!» (Solo l’amore ci può salvare, Cidade do Vaticano 2013, pág. 83). E acontece assim. Recordo que quando visitava as casas de repouso, eu falava com cada um e muitas vezes ouvia isto: «Como está o senhor? E os seus filhos? — Bem! — Quantos tem? — Muitos! — E vêm visitá-lo? — Sim, sempre! — Quando vieram a última vez?». Recordo que uma senhora idosa me disse: «Bem no Natal!». Estávamos em Agosto! Oito meses sem ter sido visitada pelos filhos, oito meses abandonada! Isto chama-se pecado mortal, compreendestes? Quando eu era criança, um dia a minha avó narrou-me a história de um avô que se sujava quando comia, porque não conseguia levar bem a colher de sopa à própria boca. E o filho, ou seja o pai de família, decidiu tirá-lo da mesa comum e mandou fazer-lhe uma mesinha na cozinha, onde não se via, para ali comer sozinho. Assim, não faria má figura quando os amigos viessem almoçar ou jantar. Poucos dias depois, chegou a casa e encontrou o seu filho mais pequenino a brincar com um pedaço de madeira, um martelo e alguns pregos; construía algo, e o pai disse-lhe: «Mas o que fazes? — Faço uma mesa, pai. — Uma mesa, porquê? — Para que esteja pronta quando tu envelheceres, assim poderás comer aí!». As crianças têm mais consciência que nós!

Na tradição da Igreja existe uma bagagem de sapiência que sempre sustentou uma cultura de proximidade aos anciãos, uma disposição ao acompanhamento carinhoso e solidário na parte final da vida. Esta tradição está arraigada na Sagrada Escritura, como testemunham por exemplo estas expressões contidas no Livro do Sirácide: «Não desprezes os ensinamentos dos anciãos, dado que eles os aprenderam com os seus pais. Estudarás com eles o conhecimento e a arte de responder de modo oportuno» (Eclo 8, 11-12).

A Igreja não pode e não quer conformar-se com uma mentalidade de intolerância, e muito menos de indiferença e de desprezo, em relação à velhice. Devemos despertar o sentido comunitário de gratidão, de apreço e de hospitalidade, que levem o idoso a sentir-se parte viva da sua comunidade.
Os anciãos são homens e mulheres, pais e mães que antes de nós percorreram o nosso próprio caminho, estiveram na nossa mesma casa, combateram a nossa mesma batalha diária por uma vida digna. São homens e mulheres dos quais recebemos muito. O idoso não é um alieno. O idoso somos nós: daqui a pouco, daqui a muito tempo, contudo inevitavelmente, embora não pensemos nisto. E se não aprendermos a tratar bem os anciãos, também nós seremos tratados assim.


Nós, idosos, somos todos um pouco frágeis. No entanto, alguns são particularmente débeis, muitos vivem sozinhos, marcados por uma enfermidade. Outros dependem de curas indispensáveis e da atenção dos outros. Daremos por isso um passo atrás, abandonando-os ao seu destino? Uma sociedade sem proximidade, onde a gratuitidade e o afago sem retribuição — inclusive entre estranhos — começam a desaparecer, é uma sociedade perversa. Fiel à Palavra de Deus, a Igreja não pode tolerar estas degenerações. Uma comunidade cristã em que a proximidade e a gratuitidade deixassem de ser consideradas indispensáveis perderia juntamente com elas também a sua alma. Onde não há honra pelos idosos não há porvir para os jovens.
fonte: © Copyright - Libreria Editrice Vaticana

Evangelho Segundo Mateus 18,21-35 - Reflexão

Naquele tempo: Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: ’Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?’ Jesus respondeu: ’Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: `Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o  empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: `Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: `Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: `Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.’

REFLEXÃO:

Mt 18,21-35 "Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?”. A dureza entre nós não é sinal de uma moralidade mais alta, mas de uma falta de realismo sobre a própria condição frágil. Perdoamos os outros não somente porque somos igualmente pecadores, mas também para transbordar a misericórdia experimentada. A carga desmedida do sentimento de culpa não permite liberar o perdão para o próximo. Só quem percebe ser gratuitamente amado, pode despertar para amar gratuitamente. 
(fonte Pe. José Otácio Oliveira Guedes).

Maria Clara Lucchetti Bingemer - Alguns Livros

terça-feira, 10 de março de 2015

Evangelho Segundo Lucas 4,24-30 - Reflexão: Pe. José Otácio Oliveira Guedes

Lc 4,24-30 "Jesus, vindo a Nazaré, disse ao povo na sinagoga: 24“Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.
28Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho."
                                           Reflexão: Padre José Otácio Oliveira Guedes.
"Nenhum profeta é bem recebido em sua pátria". "Jesus volta à sua aldeia natal, Nazaré. As pessoas se sentem no direito de exigir que ele atenda suas expectativas. O paganismo se define por ter deuses para as situações concretas da vida, criados para atender as aflições humanas. O cristianismo não foi criado por nós; nem sempre satisfaz nossos desejos. Jesus é livre, não aceita ser manipulado, como um ídolo. Mesmo o orante deve saber que Deus está conosco, mas não está a serviço do nosso imediatismo. Que nossa vida cristã seja de confiança total no amor surpreendente do Pai."
Fonte: https://www.facebook.com/joseotacio?fref=ts