O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Evangelho Segundo Mateus 18,21-35 - Reflexão

Naquele tempo: Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: ’Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?’ Jesus respondeu: ’Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: `Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o  empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: `Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: `Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: `Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.’

REFLEXÃO:

Mt 18,21-35 "Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?”. A dureza entre nós não é sinal de uma moralidade mais alta, mas de uma falta de realismo sobre a própria condição frágil. Perdoamos os outros não somente porque somos igualmente pecadores, mas também para transbordar a misericórdia experimentada. A carga desmedida do sentimento de culpa não permite liberar o perdão para o próximo. Só quem percebe ser gratuitamente amado, pode despertar para amar gratuitamente. 
(fonte Pe. José Otácio Oliveira Guedes).

Nenhum comentário:

Postar um comentário