O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

APRESENTAÇÃO DO SENHOR Lucas 2,22-40

"OS MEUS OLHOS VIRAM A SALVAÇÃO QUE PREPARASTES DIANTE DE TODOS OS POVOS"

Esta festa nos convida a vivermos três atitudes: encontrar o Senhor, sofrer com o Senhor e acolher a luz.
Encontrar o Senhor. O encontro de Jesus com Simeão e Ana no Templo de Jerusalém significa o encontro do seu Senhor com a Igreja e com a humanidade. Diz-nos o profeta Malaquias: “Eis que Eu vou enviar o meu mensageiro, a fim de que ele prepare o caminho à minha frente. E imediatamente entrará no seu santuário o Senhor, que vós procurais”. Hoje temos muitos lugares de encontro com o Senhor, mas não podemos deixar de encontrá-lo nos espaços do cotidiano e na pessoa do irmão. Valorizamos o encontro privilegiado na Igreja – sacramento de salvação. A comunidade reunida, os sacramentos são mediações para o Senhor manifeste a sua presença. Triste seria não encontrá-lo na Igreja-comunidade que se reúne no templo. Ora se dá muita importância aos pecados da Igreja e da comunidade, à liturgia mal preparada, ao grupo desafinado, à falta de acolhida. São defeitos, mas o encontro com o Senhor está acima de tudo isso, pois se trata de uma graça. Hoje devemos abrir os braços e acolher o Senhor em nossa vida, em nosso coração, seguindo o gesto de Simeão e Ana.

Sofrer com o Senhor. Acolher o Senhor implica em entrar na dinâmica da cruz. A Apresentação do Senhor é já o começo do mistério da dor redentora de Jesus, que atingirá o seu ponto culminante com sua morte. Por isso, Simeão diz que ele será “causa de contradição”; para Maria, sobrou a profecia de uma “espada que transpassa a alma”. Hoje se propaga uma experiência religiosa como remédio contra o sofrimento, como negação da dor e dos limites da vida. Seguindo este caminho, logo vem a crise quando se participa de uma comunidade religiosa, quando práticas religiosas são realizadas e, nem por isso, os problemas da vida somem num “passe de mágica”. O papa Francisco nos exorta: “O Senhor que viveu humildemente nos ensina que nem tudo é mágica em nossa vida e que o triunfalismo não é cristão. A justa atitude do cristão é perseverar no caminho do Senhor, até o fim, todos os dias. Eu não digo recomeçar de novo todos os dias: não, perseguir o caminho, um caminho com dificuldades, mas com tantas alegrias. O caminho do Senhor”.

Acolher a luz. Diz-nos Simeão sobre o menino: “luz para iluminar as nações”. A luz de Cristo inunda tudo. Mas certamente, na nossa vida, muitas são as escuridões que necessitam de um brilho dissipador: o medo, a incerteza, a depressão, o ressentimento, o desamor, o desalento... Todas estas trevas são dissipadas, quando se acolhe o Cristo luz nos braços, com fé e esperança. Também nós que hoje acendemos nossas velas, devemos sair iluminando a luz do Cristo. Esta luz deve ser o testemunho de nossa fé e alegria de discípulos. O mundo precisa deste brilho. Oferecer este brilho de cores é um grande presente a este mundo imerso nas trevas.

Pe Roberto Nentwig
Catequese e Bíblia.

Todo primogênito era consagrado ao Senhor. Um rito pelo que se reconhecia que Deus é o autor e Senhor da vida. Ao ser apresentado no templo, Simeão diz que Jesus é sinal de contradições.

É um momento de alegria porque ele confirma que Jesus é o Filho de Deus, mas é também um momento de dor. Foi um anúncio de dor de Maria: "Uma espada transpassará a tua alma".

Simeão e Ana mostram que Jesus pertence totalmente a Deus. Ele virá para salvar os homens, será pedra de tropeço para uns e degrau para outros.

E termina o relato com a frase de que ele cresce e se desenvolve. Isto mostra que, como Jesus, precisamos crescer em todas as dimensões: biológica, psicológica e espiritualmente.
Diário Bíblico.
"É ele o rei da glória. É o Senhor dos exércitos" Salmo 23(24), 10.

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