O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Catequese com Adultos - OS NOVÍSSIMOS - O purgatório; a Parusia

O Purgatório

Aqueles que morrem na amizade de Deus, mas ainda com as cicatrizes dos pecados cometidos, sofrem um estado de purificação, a fim de chegar à alegria eterna "A Igreja denomina Purgatório esta purificação final os eleitos, que é completamente distinta da do castigo dos condenados." (CIC, §1031).
O purgatório é um estado de purificação para onde vão os que já tem a garantia de ir para o céu, mas que ainda devem se purificar de alguma falta Não se trata de um lugar intermediário entre o céu e o inferno, mas de um estágio necessário para que a alma seja purificada e possa alcançar a bem-aventurança celeste.

Um texto claro é o de 2Mc 12,39-46, em que é apresentado Judas Macabeu recolhendo uma coleta para mandar celebrar um sacrifício para o perdão dos pecados dos soldados mortos Tal atitude revela a crença na necessidade de purificação depois da morte. Estas almas que padecem podem ser ajudadas pelas orações dos demais fiéis, pelas obras de misericórdia e, principalmente pelo Sacrifício Eucarístico Por isso, a Tradição da Igreja sempre honrou a memória dos mortos, buscando pela comunhão dos santos auxiliá-los a alcançar a visão beatífica de Deus.

"É um dever de amor e gratidão para cada cristão rezar pelos seus parentes e amigos defuntos por obras de piedade - oração do terço, da Vida-Sacra, uma Santa Missa - de Penitência, como sejam mortificação e sacrifícios, ou por obras de caridade".

A Parusia.

A Parusia é a Segunda vinda de Jesus, na qual Ele virá gloriosamente Isto acontecerá no fim dos tempos, quando o Reino de Deus chegará à sua Plenitude. Neste momento, Deus reunirá todos os povos de todos os tempos para o Juízo Final. Após este Juízo, os justos reinarão para sempre com Cristo, glorificados em corpo e alma, e o próprio universo será renovado. Nesse "universo novo" (Ap 21,5) a Jerusalém Celeste, Deus terá a sua nova morada entre os homens "Enxugará toda lágrima de seus olhos, pois nunca mais haverá morte, nem luto, nem clamor e nem dor haverá mais. Sim! As coisas antigas se foram!" (Ap 21,4).

Esta renovação misteriosa transformará a humanidade e o mundo.

A Sagrada Escritura a chama de "céus novos e terra nova" (2Pd 3,13). "Por isso, a criação aguarda ansiosamente a manifestação do Filho de Deus. Pois a criação foi sujeita à vaidade (não voluntariamente), mas por vontade daquele que a sujeitou, todavia com a esperança de ser também ela libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia. Não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a redenção do nosso corpo." (Rm 8,19-23)

Haverá então a realização definitiva do projeto de Deus de "reunir, sob um só chefe, Cristo, todas as coisas, as que estão no Céu e as que estão na terra" (Efésios). Nesse "universo novo" (Ap 21,5) Deus terá a sua nova morada entre os homens. "Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição". (Ap 21,4).

Para o homem, esta consumação será a realização última da unidade do gênero humano, querida e amada por Deus desde a criação. Os que estiverem unidos a Cristo formarão a comunidade dos reunidos, a Cidade Santa de Deus, a Esposa do Cordeiro (cf. Ap 21,2-9). Esta não será mais ferida pelo pecado, pelas impurezas, pelo amor-próprio, que destroem ou ferem a comunidade terrestre dos homens. A visão beatífica, na qual Deus se revelará de maneira inesgotável aos eleitos será a fonte inexaurível de felicidade, de paz e de comunhão mútua. E, então, Deus será "tudo em todos" (1Cor 15,28).

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