O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A PRESENÇA REAL - O TESTEMUNHO DA IGREJA

"ECCE AGNUS DEI." 
"EIS O CORDEIRO DE DEUS" (Jo 1,36) 

Coube a João Batista, na terra, a missão de anunciar e mostrar o Salvador esperado e de preparar-lhe o caminho. A Igreja, por sua vez, cumpre a mesma missão para com Jesus-Eucaristia, missão mais extensa, mais constante, que compreende todos os países e todas as idades.

Cumpre-a, mostrando a Jesus no sacramento, pregando-o pela sua palavra, pelo testemunho de sua fé e de suas obras, pregação muda, tão eloquente quanto a falada.

A Igreja se apresenta a nós tendo nos lábios a palavra de Jesus Cristo, repetindo-a, explicando-a com uma autoridade igual à do Salvador: Isto é meu Corpo, isto é meu Sangue. Ela nos diz e devemos crer que, pela virtude divina destas palavras sacramentais, interpretadas pura e simplesmente, Jesus Cristo está presente verdadeira, real e substancialmente no Santíssimo Sacramento do Altar.

Ela nos diz e devemos crer que Jesus Cristo, pela sua Onipotência, transforma a substância do Pão em seu Corpo, a substância do vinho em seu Sangue, e que sua Alma e sua Divindade se conservam unidas ao Corpo e Sangue.

Ela nos diz e devemos crer que a obra divina da Transubstanciação se opera sempre na Igreja por meio dos Sacerdotes de Jesus Cristo, investidos por Ele no seu Poder quando os instituiu por estas palavras: "Fazei isto em memória de mim".

E, desde a primeira Ceia, a Igreja proclama altamente, de século em século, esta fé. Seus Apóstolos tiveram uma mesma voz, seus filhos uma mesma fé e um mesmo amor, seus doutores uma mesma doutrina para com Deus da Eucaristia.

Que majestade nessa voz do povo cristão que se ergue em peso! Quão bela e tocante é a harmonia de seus louvores e de seu amor! Um por um, verdadeiros filhos da Igreja querem trazer à presença e aos pés do divino Rei um tributo de homenagem, um dom de seu afeto - este o ouro, aquele a mirra, todos os incenso. Cada qual pede um lugar na Corte e na Mesa do Deus da Eucaristia.

Ah! é preciso, de fato, ser cego para negar a existência do sol - e por demais ingrato para desconhecer e desprezar o Amor de Jesus Cristo perpetuando-se por entre os homens. Quanto a nós, cremos no Amor de Jesus e sabemos que nada é impossível ao Amor de um Deus.

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A Divina Eucaristia - Escritos e Sermões de São Pedro Julião Eymard, Vl.1 p.50.



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