O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CONHECENDO O SEU CATEQUIZANDO (DE 0 A 6 ANOS)



Introdução

Antes de ministrarmos qualquer tipo de ensino, é necessário conhecermos as pessoas a quem nos dirigimos.
Para que a criança possa amadurecer na fé precisamos levar o conteúdo da mensagem cristã adaptado ao seu desenvolvimento cognitivo, psicológico, sócio-cultural e religioso. Por isso, vamos caracterizar a situação existencial da criança para depois indicar algumas alternativas da ação catequética.

1. O Valor da Infância
“A infância é considerada como um período da vida que tem valor em si mesmo. A criança não é um adulto em miniatura, mas sim, um indivíduo que deve ser amado e respeitado de acordo com suas necessidades e direitos específicos.”
2. Ciências que colaboraram para a atual compreensão da infância
A – Psicologia
Lançou uma nova luz sobre a motivação, o desenvolvimento moral e religioso, o dinamismo da aprendizagem através de processos e etapas.
B – Sociologia
Ajudou a descobrir a influência do ambiente, o valor do grupo, a pressão social.
Todos sabemos que o ser humano do nascimento até a morte está em constante desenvolvimento e que este desenvolvimento se dá em etapas ou fases.
Podemos situar a primeira fase como Primeira Infância que vai mais ou menos de 0 a 6 anos. Há alguns psicólogos que a subdividem em duas etapas: 0 - 3 anos e 3 - 6 anos.
3. Características desta Fase:
A criança aprende através de experiências sensoriais, isto é, vendo, apalpando, ouvindo, movimentando-se. Fala com o corpo todo e ouve com o corpo todo.
Além disso, apresenta outras características:
O egocentrismo:
“Criança pequena não é egoísta. Ela é egocêntrica. Isso quer dizer que ela pensa que tudo existe por causa dela, para ela, por ela. Toda criança acredita que tudo acontece porque ela existe. Só quando ela aprende a conviver com outras pessoas é que aprende as regras da convivência e deixa de ser egocêntrica”. O educador da fé deve solicitá-la para o exercício da cooperação.
A capacidade de fantasiar:
“Nada teria sido inventado e muito pouco descoberto sem o uso da fantasia. Imaginar e fantasiar são direitos da criança porque fazem ela sonhar, criar, duvidar, divergir, discordar das coisas estabelecidas e tentar mudá-las. Toda criança imagina e fantasia”. Ainda não faz diferenciação entre o mundo real e o imaginário. Assim, a criança faz com que os animais, os objetos, as plantas “vivam”, pensem, falem, como se fossem seres humanos. Vive no mundo do “faz de conta”.
A imitação:
A criança revela fielmente o seu meio através de gestos imitativos da atitude dos irmãos, dos colegas, dos adultos que a cercam, principalmente através de gestos dos pais.
A afetividade:
A criança tem grande necessidade de carinho. Através de gestos concretos de amor dos pais, catequistas, professores a criança será capaz de se desenvolver com maior segurança e estabilidade emocional.
A auto-identidade:
Por volta dos 3 anos a criança já revela sua identidade pessoal.
“Educar a criança é transmitir-lhe amor e segurança, o que lhe dará confiança para investigar, explorar, descobrir e desenvolver-se com liberdade para ser, para estar e para viver.”
Aos poucos, a criança toma consciência do seu corpo e da sua individualidade durante seu desenvolvimento pessoal. A educação da fé deve colaborar também para esta descoberta levando o catequizando a fazer, pouco a pouco, a experiência de Deus em sua vida.
“Um momento muitas vezes decisivo é aquele em que as criancinhas recebem dos pais e do meio ambiente familiar os primeiros elementos da catequese, os quais não serão mais, talvez, do que uma simples revelação do Pai celeste, bom e providente, no sentido do qual tais criancinhas hão de aprender a voltar o coração.” (CT - 36)
A brincadeira:
“Os adultos têm dificuldade de reconhecer o direito de brincar, e de reconhecer que brincar é o trabalho da criança. Brincar é uma necessidade, uma forma de expressão, de aprendizado e de experiência. Todas as crianças em todo o mundo, mesmo nas mais terríveis condições de dificuldade, pobreza e proibição, brincam. Para aprender, ganhar experiência, exercitar sua criatividade e fantasia, desenvolver-se. Brincando é que a criança organiza o mundo, domina papéis e situações e se prepara para o futuro.”
Viver o presente:
A construção da noção de tempo, se faz pela experiência e ação da criança que, em seus primeiros anos de vida vive o presente de forma intensa. Cabe ao educador da fé valorizar e aproveitar bem o momento presente a fim de que a criança se desenvolva diariamente e possa perceber a presença amorosa de Deus em todos os momentos de sua vida.
4 - A educação da fé
A educação da fé pode ser realizada de maneira mais estruturada, mas é sobretudo ocasional, já que a criança vive o momento presente. Os pais e catequistas podem aproveitar as festas litúrgicas e as do calendário civil, os acontecimentos do dia a dia.
Diz-nos o Papa João Paulo II, na Exortação Apostólica “Familiaris Consortio”: “Pela força do ministério da educação, os pais mediante o testemunho de vida são os primeiros arautos do Evangelho junto aos filhos.” (2)
É importante ressaltar que a educação religiosa da criança deve realizar - se na escola ou na Igreja, porém sempre ligada com a família, da qual depende principalmente o crescimento da fé nesta idade.
5 - A oração
A oração tem como objetivo reconhecer o amor de Deus, desenvolver a confiança que devemos depositar n’Ele, e sermos agradecidos por tudo que ele fez e faz por nós. As crianças têm o direito de aprenderem a rezar. Os adultos devem educar os pequeninos a exprimirem de forma espontânea os seus sentimentos através de orações de agradecimento, louvor, perdão ou pedido de ajuda. “Brevíssimas orações que as crianças hão de aprender a balbuciar, constituirão o início de um diálogo amoroso com aquele Deus escondido de que elas vão começar em seguida a ouvir a Palavra.” (CT 36). (3)
6 - Atividades
Desenho livre, modelagem, dramatização, jogos, pintura, dobradura, colagem, música com gestos, música ilustrada, passeios,....
7 - Idéias essenciais da catequese neste período
A criança pequena tem necessidade de ser amada e de amar; é capaz de se maravilhar ao olhar o mundo que a cerca. Pode, portanto, crer em Deus Pai, criador de tudo o que existe. Através do amor dos pais, ela perceberá o amor de Deus. Por isso as idéias essenciais para a catequese deste período poderão ser: Eu sou uma pessoa amada por Deus. Deus criou o mundo por amor.
Notas:
1 - Revista de Catequese, número 34, Ed. Salesiana. 1985.
2 - Exortação Apostólica Familiaris Consortio (“A missão da família cristã no mundo de hoje”) – Papa João Paulo II. 1981.
3 - Exortação Apostólica Catechesi Tradendae (“A catequese hoje”) – Papa João Paulo II. 1979.

O sinal da cruz
Pedindo a benção de Deus
Para ler: Mc 8,34
Para saber
Nós católicos temos o costume de nos benzer com o Sinal-da-Cruz. A cruz é o sinal do modo como Jesus morreu. Foi crucificado porque os homens que tinham autoridade naquele tempo não queriam que as pessoas o abandonassem para seguir a Jesus. Cada vez que fazemos o Sinal-da-Cruz, estamos lembrando o grande amor de Jesus por nós. Ele aceitou morrer na cruz porque nos ama muito. Ao mesmo tempo, quando fazemos esse sinal, estamos pedindo a Deus que nos abençoe.
Deus é um só, mas vive numa pequena comunidade de amor: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Filho de Deus é Jesus, que recebeu esse nome quando nasceu aqui entre nós.
Para fazer o Sinal-da-Cruz colocamos a mão esquerda no peito. Com a direita aberta e os dedos unidos, encostamos os dedos na testa e dizemos: "Em nome do Pai". Em seguida, colocamos os dedos da mão direita no peito, dizendo: "e do Filho". Depois, os colocamos no ombro esquerdo, dizendo: "e do Espírito". Por último, colocamos os dedos da mão direita no ombro direito, dizendo: "Santo". Terminamos dizendo "Amém!" Percebam que estamos assim fazendo uma grande cruz sobre o nosso corpo.
Muitos também gostam de fazer o "Pelo Sinal". É assim: Você deixa a mão aberta e, com o polegar, faz uma pequena cruz na testa dizendo: "Pelo sina da Santa Cruz". Depois faz outra na boca, dizendo: "livrai-nos Deus, Nosso Senhor". E faz outra no peito, dizendo: "dos nossos inimigos". Em seguida, faz o Sinal-da-Cruz.
Para viver
Devemos fazer sempre o Sinal-da-Cruz: quando nos levantamos, no café da manhã, no almoço, no café da tarde, no jantar, ao nos deitar, antes de sairmos de casa, nos perigos e dificuldades, para nos livrar de alguma tentação etc.
Para fazer

Aprenda a fazer bem o Sinal-da-Cruz.

02. O mundo que Deus fez
A Bíblia fala que Deus criou o mundo inteiro e criou também a gente. Deus deu a vida ao mundo e nos deu também a vida. Deus fez tudo bem-feito e deixou o mundo para nós cuidarmos dele.
Nós somos imagens de Deus, por isso somos inteligentes. Podemos escolher o que queremos fazer. Temos capacidade para construir o mundo. Isso é muito bom.
Podemos fazer tudo diferente do que Deus quer. Quando o deixamos de lado, vamos estragando o mundo que Deus fez bem-feito. Isso é muito ruim.
A Bíblia conta que desde o começo as pessoas não quiseram seguir o pensamento de Deus. E por isso começaram a existir no mundo a maldade, a violência, o sofrimento, a morte. Essas coisas não foram feitas por Deus.
E quanto mais fazemos as coisas de acordo com o nosso pensamento, piores ficam o mundo e as pessoas. Veja como hoje existem tanta maldade e tanto sofrimento.
Esse jeito errado de viver e de fazer as coisas nós chamamos de "pecado". Deixando Deus de lado, não fazemos o que ele nos ensinou.
O pecado só traz maldade e deixa nosso coração com maus sentimentos e maus desejos. O pecado não nos deixa amar os irmãos e viver em comunhão com Deus e com as pessoas.
Existem erros que fazemos que não têm tanta maldade, mas podem-nos levar bem longe dos caminhos de Deus.
Deus não quer que vivamos no pecado e não quer que a maldade exista no mundo.
Memorizando
— Deus criou o mundo e o fez bem-feito.
— Nós somos imagem e semelhança de Deus.
— Podemos fazer o bem e podemos fazer o mal. Nós decidimos.
— É preciso respeitar a vida.
— O pecado é maldade que destrói as pessoas e deixa Deus de lado. É desrespeito às pessoas, ao mundo e à vida.
— Os erros sempre nos levam para a maldade.
— Deus quer viver conosco.
Atividade
— Enumere as coisas que Deus fez bem-feitas.
— Enumere as coisas ruins que existem.

03. Deus nos ama
A Bíblia diz que Deus nos ama muito e conhece cada pessoa, porque foi ele que nos deu a vida e nos fez à sua imagem e semelhança. Pelo nosso modo de ser podemos mostrar Deus aos outros.
Mesmo quando fazemos pecado, Deus não nos abandona. Ele continua chamando-nos e dando-nos oportunidade para deixarmos a maldade. Porque Deus nos ama e nos quer felizes, ele vai mandar alguém que nos ensine o caminho da felicidade.
E Deus mandou seu Filho Jesus para viver a vida e nos ensinar a vivê-la de um modo certo. A história de Jesus está na Bíblia, nos livros que chamamos de "Evangelho", que quer dizer "Boa Notícia".
Vemos como as pessoas não aceitaram os ensinamentos de Jesus e o crucificaram. Mas Deus ressuscitou Jesus, mostrando que tudo o que ele falara estava muito certo. Assim Deus mostrou que Jesus é o caminho que devemos seguir para viver bem a vida e sermos felizes.
Hoje sabemos mais uma vez que Deus nos ama; Deus está conosco. Jesus é o grande sinal desse amor. Quem quiser ser feliz deve seguir Jesus, vivendo como ele ensinou.
Memorizando
— Deus nos ama e não quer o sofrimento, a maldade.
— Jesus é o homem perfeito que nos ensina a viver a vida.
— Jesus disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida".
— Deus mandou Jesus como um sinal de seu amor por nós.
— Jesus vem para nos salvar.
— Assim como Jesus viveu, nós devemos viver.
Atividade
— Ver quem são as pessoas que escrevem a vida de Jesus na Bíblia.
— Repita várias vezes hoje: "Deus me ama muito".

04. Nós aceitamos Jesus
Depois que Deus ressuscitou Jesus, as pessoas que o conheceram e o seguiram continuavam suas reuniões. Assim se formaram as primeiras comunidades.
Essas comunidades continuavam a presença de Jesus; elas reuniam pessoas e ensinavam quem era Jesus e o que ele falava ao povo.
Foi assim que nasceu a Igreja, comunidade de pessoas que aceitam Jesus, esforçam-se para viver o que Jesus ensinara e procuram transmitir os seus ensinamentos.
Jesus falava mesmo: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles".
Para ser Igreja não basta ser batizado, mas é preciso viver unido em comunhão e participação com os irmãos. E todos nós, que aceitamos Jesus de coração, damos uma demonstração disso através da vida que vivemos, através do nosso testemunho.
Para viver em comunidade temos de conhecer e observar o novo mandamento que Jesus nos deu: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".
Quem é de Jesus ensina os outros a viver no amor; quem é de Jesus não tem ódio no coração, não é violento e sabe perdoar quantas vezes for preciso. Amar aos outros é o sinal de que aceitamos Jesus e somos Igreja.
Memorizando
— A Igreja é a continuação da presença e acção de Jesus no mundo de hoje.
— Igreja é uma comunidade de pessoas.
— Para ser Igreja é preciso:
- aceitar Jesus de coração,
- viver o que Jesus ensinou,
- pregar o Evangelho de Jesus.
— O sinal de que somos Igreja é o amor aos outros.
— O novo mandamento: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".
— Na Igreja devemos viver em comunhão e participação.
Actividade
— Recorte retratos de pessoas e forme uma imagem de comunidade.
— Descubra à qual comunidade você e sua família pertencem.

05. Jesus esta no meio de nós
Jesus continua vivo e presente. Ele está em cada pessoa, foi ele que falou isto: "Tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos, é a mim que o fazeis".
Jesus continua vivo e presente na comunidade que é a Igreja. Assim tudo o que ele fez, a Igreja também o faz, porque ela é a continuação de Jesus.
A comunidade distribui a graça de Deus para quem quiser através de gestos e de sinais que expressam a fé na presença de Jesus. Nós chamamos esses sinais de "Sacramento".
São sete sinais com os quais a comunidade acolhe você nas diversas etapas da sua vida:
O Batismo: nos faz filhos de Deus. Somos Igreja e somos irmãos. Recebemos a graça de aceitar Jesus e temos Deus no coração.
Na Crisma ou Confirmação: confirmamos nossa opção por Jesus e recebemos o Espírito Santo que nos confirma na fé.
Na Penitência ou Confissão: Deus perdoa nossos pecados e erros, fazendo-nos de novo filhos e irmãos.
A Eucaristia: é um momento importante da comunidade, pois ela faz Jesus estar presente, vivo e real. É o sacrifício de Jesus, o louvor a Deus e o alimento que nos sustenta.
A Unção dos Enfermos e Idosos: reconforta os doentes e idosos, dá o perdão dos pecados e dá força para enfrentar essa fase da vida.
O Matrimônio: une duas pessoas e transforma o amor natural em graça de Deus que santifica a eles e a Igreja.
A Ordem: consagra um homem ao serviço de Deus e das pessoas num ministério especial.
Tudo isso porque Deus nos ama e nos dá sua vida.
Memorizando
— Sacramentos são sinais da graça de Deus que se faz presente em nós.
— São sete sacramentos: Batismo, Crisma, Penitência, Eucaristia, Unção dos Enfermos, Matrimônio e Ordem.
— Através dos sacramentos aumentamos a vida de Deus em nós e santificamos o mundo em que vivemos.
Atividade
— Desenhe uma fonte de água que se divide em sete canais. Na fonte escreva Jesus e em cada canal de água escreva o nome de um sacramento.

06. No dia do meu Batismo
Para termos a vida de Deus em nós e sermos filhos de Deus é preciso aceitar Jesus e prometer seguir suas palavras.
No dia do Batismo, nossos pais e padrinhos escolheram para nós e prometeram ensinar-nos esse caminho. Nesse dia nós, que éramos apenas criaturas de Deus, tornamo-nos filhos passando a pertencer a uma família, que é a Igreja. Nós aceitamos Jesus.
O Batismo é um novo nascimento. Nascemos para uma vida nova e nos tornamos irmãos uns dos outros na grande comunidade que é a Igreja.
Nós temos em nós o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O importante é aumentar essa vida de Deus em nós. Vamos levar Jesus às pessoas, vamos amar sinceramente a todos vivendo a vida com muita bondade.
Veja na Bíblia o que Jesus fala para Nicodemos, que já era uma pessoa idosa. Ele fala da necessidade de nascer de novo, isto é, nascer pela fé para viver uma vida toda nova em comunhão com Deus e com os irmãos. Jesus falava do Batismo.
Essa vida de comunhão com Deus, que recebemos no Batismo, pode ser aumentada ou pode acabar. Precisamos fazer as obras da fé para que a vida de Deus aumente em nós.
Hoje olho no espelho e digo feliz: Sou filho de Deus.
Memorizando
— Sou filho de Deus desde o dia do meu Batismo.
— Pelo Batismo recebemos Jesus e nos tornamos filhos de Deus e irmãos uns dos outros.
— O Batismo é um novo nascimento pela água e pelo Espírito Santo.
— Temos o compromisso de viver a fé e de amar os irmãos.
— Hoje sou feliz, porque sou filho de Deus em Jesus.
Atividade
— Procure saber onde e em que dia você foi balizado.
— Você sabe o nome de quem o batizou?
— Quem são seus padrinhos (madrinha) de Batismo? Pergunte isso aos seus pais

07. Deus esta longe de mim
A Bíblia conta a historinha do começo do mundo e mostra como as pessoas não quiseram seguir o plano de Deus e assim apareceram a maldade, a violência e muitas coisas ruins.
Essa escolha de viver longe de Deus e não seguir os planos que ele fez, nós chamamos de "Pecado".
No mundo existem muitas marcas de violência e de maldade que o pecado produz. Vemos tanta gente passando fome, gente doente sem poder tratar-se, gente sem poder estudar, gente sem casa para morar, sem trabalho. Não foi assim que Deus quis.
Essas situações são conseqüências do pecado, que vai destruindo a pessoa e o mundo. O pecado está em toda a parte, pois há muita gente que escolheu esse modo de viver longe de Deus aproveitando dos outros.
Nós também fazemos pecado, porque às vezes fazemos coisas erradas. Nem sempre são pecados graves, mas os erros pequenos vão destruindo a bondade em nossos corações e nos preparam para os erros grandes.
Nossa consciência, que é a voz de Deus dentro de nós, é que diz se fizemos algum pecado grave. Jesus, porém, disse-nos que Deus é bom e sempre nos perdoa, quando pedimos perdão e estamos dispostos a corrigir nossas faltas.
Jesus nos pede para vivermos longe do pecado e mais perto de Deus.
Memorizando
— Deus planejou o mundo e a vida.
— As pessoas são livres para fazer as coisas e podem fazer tudo certo ou tudo errado.
— O pecado é a maldade de querer fazer tudo vivendo sem seguir o plano de Deus.
— O pecado nos ofende, ofende as pessoas e desrespeita o mundo.
— O pecado faz nascer a violência e muitas coisas ruins.
— Os erros pequenos preparam o caminho para os erros grandes.
— Nossa consciência é a voz de Deus em nós. Ela nos diz se fizemos pecado ou não.
— Deus nos perdoa, se estamos arrependidos e pedimos perdão.
Atividade
— Faça uma lista de coisas erradas que as pessoas fazem.
— Faça uma lista dos erros pequenos que você faz sempre.

08. Seus pecados são perdoados
Foi assim que Jesus disse ao paralítico no Evangelho: "Seus pecados são perdoados, não faça mais o pecado". Sempre que Jesus falava assim, algumas pessoas não aceitavam, porque achavam que só Deus podia perdoar os pecados. Elas não aceitavam que Jesus era o Filho de Deus.
E não há pecado que Deus não perdoe. Ele é o Pai que procura quem anda errado, porque todos são seus filhos.
Deus mandou Jesus para nos salvar. A Bíblia fala que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Quando uma pessoa está errada, se arrepende, faz um propósito de deixar o pecado e pede perdão, Deus vai perdoar essa pessoa para que ela volte a viver unida a ele.
Deus perdoa pela caridade que fazemos. Deus perdoa pela leitura da Bíblia. Deus nos perdoa pela Eucaristia que celebramos na comunidade. Deus nos perdoa pelo Sacramento da Penitência ou Confissão.
Quando o padre fala que os pecados estão perdoados, é Deus quem fala através dele e você fica livre da maldade, do pecado.
É muito boa a confissão pessoal com o padre. Também é boa a confissão comunitária. Podemos colocar diante de Deus nossos erros e sentir como Deus é bom e nos perdoa tudo.
O pecado é ofensa que fazemos ao mundo, às pessoas e a nós mesmos. Pelo perdão Deus nos reconcilia com ele, com o mundo e nos dá a paz.
Memorizando
— É através de Jesus que Deus perdoa nossos pecados.
— Não há pecado que Deus não perdoe. É preciso:
- saber que se está em pecado,
- arrepender-se,
- fazer uma intenção de deixar o erro,
- confessar seus pecados na comunidade.
— Deus não abandona ninguém e sempre oferece o perdão a quem quiser.
Atividade
— Escreva uma oração de arrependimento.
— Descubra onde você está errando.

09. A Ceia de Jesus
Antes de morrer Jesus quis celebrar uma festa que relembrava a noite em que os judeus ficaram livres da escravidão no Egito. Naquela noite Deus passou no meio deles protegendo-os e eles passaram a viver uma vida nova na liberdade, seguindo os caminhos de Deus. Eles chamavam essa festa de "Páscoa".
Jesus mandou preparar o lugar. Prepararam um cordeiro assado, pão sem fermento e ervas amargas. Eles se reuniram nesse local.
No meio da Ceia da Páscoa, Jesus tomou o pão, abençoou e o deu aos discípulos dizendo: "Tomai e comei, isto é o meu corpo". Depois tomou o cálice com vinho, abençoou e o deu de novo dizendo: "Tomai e bebei, este é o cálice do meu sangue, que será derramado por vós".
Aí estava o grande milagre que ninguém entendeu e nem vai entender. Aquele pão e aquele vinho se transformaram em Jesus e, quem os recebeu, recebeu Jesus.
Jesus quis ficar conosco em forma de alimento que sustenta e dá força, mas também quis realizar assim o novo sacrifício a ser oferecido a Deus, ensinando que Deus fazia uma nova Aliança conosco em lugar da Aliança antiga.
Coisa difícil de entender e de explicar, mas foi Jesus que escolheu esse novo modo de se oferecer a Deus pela salvação de todos e um novo modo de ficar conosco.
Ao terminar Jesus disse: "Fazei isso em memória de mim". Hoje na comunidade o padre continua fazendo no lugar de Jesus aquilo que ele mandou fazer.
Memorizando
— A Eucaristia é um novo modo de Jesus ficar conosco.
— A Eucaristia é o sacrifício de Jesus como nova Aliança de Deus conosco.
— Quando recebemos a hóstia consagrada, nós recebemos Jesus inteiro: corpo, sangue, alma e divindade.
— Jesus se oferece a Deus em cada missa que celebramos na comunidade.
— Nós não vamos entender isso, mas aceitamos e cremos porque Jesus nos falou.
Atividade
— Faça uma lista de coisas que você não entende.
— Escreva as palavras de Jesus que vimos nessa lição.

10. Missa, mistério pascal
A missa é a Ceia da Páscoa; é a renovação da vida, morte e ressurreição de Jesus. Tudo acontecendo agora, Jesus se fazendo presente, salvando. Não entendemos, mas na vida há tantas coisas que não entendemos, e nem por isso deixam de ser verdade.
A missa é o sacrifício novo, no qual Jesus se oferece a Deus como o grande louvor e pela salvação de todos. Esse é o sacrifício que substitui todos os sacrifícios antigos de que nos fala a Bíblia.
A missa é o momento de ação de graças e louvor em que Jesus se faz também alimento na Palavra que ouvimos e na comunhão que recebemos.
Aquela festa da Páscoa dos judeus foi substituída pela nova festa da Páscoa, que agora nos lembra a passagem para uma vida nova, como aconteceu em Jesus. E cada missa renova a presença de Jesus no meio de nós.
Como não entendemos bem, dizemos que é um "mistério da fé". E cada vez que a comunidade se reúne e faz a missa, renovam-se a vida, a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus. Também anunciamos sua presença no meio de nós.
É na missa e na vida que oferecemos ao Pai o grande louvor: por Cristo, com Cristo e em Cristo.
Memorizando
— A missa é a renovação da presença de Jesus como sacrifício e como louvor ao Pai.
— É a renovação da vida, da paixão, da morte e da ressurreição de Jesus.
— Na missa Jesus é o mediador entre Deus e nós.
— Cada vez que a comunidade se reúne, ela faz Jesus estar vivo e presente no meio de nós.
— Não vamos à missa por obrigação. Vamos porque queremos participar do momento mais importante de nossa fé.
Atividade
— Quais são os horários de missa em sua comunidade?
— Qual é o nome do padre de sua comunidade?
— Copie as palavras da Consagração do pão e do vinho.

11. Minha Primeira Comunhão
Comungar é receber Jesus vivo, inteiro. Jesus é Deus e Homem. Nós comungamos para aumentar a presença e a vida de Deus em nós. Com isso nos tornamos mais gente e mais humanos.
Com o coração livre dos pecados podemos comungar em todas as missas das quais participamos. É assim que vamos comungar pela primeira vez. Não são importantes a festa, a roupa, o diplominha.
É importante abrir o coração para que Jesus venha e permaneça conosco, dando-nos força e alegria de vivermos como irmãos.
A comunidade às vezes faz uma festa; é bom para marcar dentro de nós esse dia feliz. Tem gente que se emociona, mas não precisamos sentir emoção. Embora a gente não compreenda tudo, é importante acreditar e saber que estamos recebendo Jesus. Precisamos saber o que estamos fazendo.
Temos de nos preparar para esse momento, por isso estudamos no catecismo e vamos sempre aprendendo mais.
Como preparação fazemos também nossa Confissão com o sacerdote, se for preciso. Fazemos também o jejum de uma hora antes da comunhão e participamos da missa junto com nossa comunidade.
Quem comunga se compromete com a comunidade e se compromete com os outros. Assim unidos a Jesus vamos viver e crescer em comunidade.
Memorizando
— Comungar é receber Jesus inteiro.
— Não entendemos, mas aceitamos porque assim nos ensina a Igreja.
— Comungamos para termos mais Deus em nós e sermos mais gente.
— Importante é abrir o coração para Deus.
— É preciso confessar-se, fazer uma hora de jejum antes da comunhão e participar da missa.
— Quem comunga se compromete com os outros.
— Unidos a Jesus, vamos viver e crescer em comunidade.
Atividade
— Anote o dia de sua Primeira Comunhão.
— Escreva uma oração de agradecimento.

12. Preciso confessar-me sempre?
Temos de livrar-nos dos pecados que fizemos. Também precisamos livrar-nos dos maus sentimentos que podem aninhar-se em nossos corações. Um dos meios é a Confissão.
A Igreja nos ensina a nos confessarmos com o sacerdote, quando fizemos algo muito ruim, que chamamos de pecado grave. Nem podemos comungar estando com esses pecados.
Quando nossa consciência nos diz que temos só erros pequenos, não precisamos confessar-nos para poder comungar. A Igreja, porém aconselha a Confissão freqüente, mesmo quando não temos pecados graves, como um caminho que nos ajuda a melhorar nossa vida e sermos mais gente.
De fato vamos enchendo nossos corações e aos poucos vamos achando que nada mais é pecado. É porque vamos perdendo os bons sentimentos e perdendo o sentido de Deus.
O mal entra em nós devagar e nem percebemos. Quando notamos, já fizemos o que não devíamos ter feito.
Por isso o exame de consciência ajuda a sentir como estamos; o arrependimento dos erros e a Confissão nos ajudam também a corrigir o que está errado e a caminhar de volta para Deus.
Podemos comungar sempre que estamos bem com Deus e a Igreja nos manda confessar ao menos uma vez por ano os pecados graves que fizemos. Mas o melhor de tudo é não esperar e procurar viver livre de qualquer pecado.
Memorizando
— Precisamos viver livres dos pecados e dos maus sentimentos.
— Nossa consciência fala quando fizemos algo muito ruim, que chamamos de "pecado grave".
— Temos de confessar todos os pecados graves. Não precisamos confessar os pecados leves, mas é bom.
— A Igreja nos aconselha a confessar todos os pecados e a confessar sempre.
— O mal entra em nós devagar e muita gente acaba achando que nada é pecado.
— Precisamos estar atentos e perceber onde erramos.
Atividade
— Escreva tudo o que você acha que é pecado grave.
— Faça uma lista do que você acha que é pecado leve.

13. Rezar faz muito bem
Entre as coisas que devemos fazer para conservar e aumentar a graça de Deus em nós e ter bondade no coração, além de ler a Bíblia, é rezar sempre.
Rezar é conversar com Deus; é estar em Deus. É como um aparelho de rádio, só se ouve quando é bem sintonizado com a estação que queremos. Rezar é sintonizar-se com Deus.
Nós aprendemos na Bíblia que Jesus rezava muito, às vezes durante a noite inteira. Ele procurava estar sempre unido ao Pai. O Espírito Santo conduzia Jesus para a oração.
Se a gente quiser conservar-se nos caminhos do bem, é preciso rezar sempre. Jesus falava em rezar sempre para não cair na tentação do egoísmo, da violência, da avareza, do individualismo, da falta de fé e outros.
Há muitos modos de conversarmos com Deus. Precisamos também rezar pensando na vida e nos acontecimentos, porque eles trazem uma mensagem importante de vida ou de morte.
Nós rezamos lendo a Bíblia. Nós rezamos participando da missa com a comunidade; rezamos orações de livros piedosos, orações que decoramos. Mas é importante a meditação sobre os acontecimentos e sobre a vida, Deus nos fala através disso. Nós rezamos ficando na presença de Deus, sem falarmos nada.
Quem reza se salva; a oração põe em ordem nossa cabeça e nosso coração.
Memorizando
— É preciso rezar sempre, porque quem reza se salva e salva os outros.
— A oração ajuda a gente a se conservar na graça de Deus e a ser bom.
— Rezamos de diversos modos. O importante é estar na presença de Deus.
— Rezar põe em ordem nossos sentimentos e nosso coração.
— Rezando percebemos o que Deus nos fala através dos acontecimentos de cada dia.
— Rezamos sozinhos e também em comunidade.
Atividade
— Escreva a oração que Jesus nos ensinou.
— Escreva uma oração para rezar antes das refeições.

14. Maria, mãe de Jesus e nossa mãe
Maria de Nazaré foi a moça escolhida para ser a Mãe de Jesus. Ela vai gerar Jesus e vai guardá-lo em seu seio até o seu nascimento. Mas Deus não fez isso sem a aceitação de Maria.
Ele mandou um anjo conversar com Maria e só depois de várias perguntas para se esclarecer, ela respondeu com muita fé: "Faça-se em mim segundo a vossa palavra".
Aprendemos de Maria que nossa fé deve passar por esclarecimentos e que nossa resposta tem de ser clara e lúcida.
Com Maria e com José, o menino Jesus crescia em sabedoria, em idade e na graça de Deus, assim fala a Bíblia.
Maria acompanhou Jesus desde pequeno até a morte na cruz. Depois ela continuou acompanhando aqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus e formavam a primeira comunidade em Jerusalém.
No alto da cruz, Jesus nos deu Maria por mãe. Agora Nossa Senhora é a Mãe de Jesus e nossa mãe.
A Igreja sempre nos ensinou a amar Nossa Senhora e nos mostra como Maria nos protege sempre. Veja quantos títulos foram dados a Nossa Senhora. Ela é uma só, mas se mostra de muitos modos, conforme o que ela quer ensinar.
Assim como Maria protegeu Jesus, ela vai proteger-nos e levar-nos a Jesus.
Memorizando
— Maria de Nazaré é a mãe de Jesus e nossa mãe.
— Ela tem muitos nomes, de acordo com o que ela quer ensinar.
— Maria nos ensina a responder com fé quando Deus nos chama.
— Nossa Senhora nos trouxe Jesus e nos leva a Jesus.
— O verdadeiro devoto de Maria se salva.
— Reze todos os dias para Nossa Senhora.
Atividade
— Escreva a "Ave-Maria" inteira.
— Faça uma lista dos nomes que damos a Nossa Senhora.

15. Jesus nos ensinou a viver feliz
Quem comungou e recebeu Jesus está aumentando sua vida de comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Essa vida nós recebemos no Batismo. Está também tornando-se mais gente, mais imagem de Deus.
Antes de Jesus morrer, disse: "Eu vos dou um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros, como eu vos ame?'.
É muito sério isso. Ele já havia falado que seriam felizes os pobres de coração, os pacíficos, os misericordiosos, os que lutam pela justiça do Reino e os puros de coração. Porque só essas pessoas sabem amar como Jesus amou.
São João fala na Bíblia que somos mentirosos quando falamos que amamos a Deus e não amamos as pessoas.
Quem ama não vive na violência e nem faz violência. Quem ama perdoa a quem o ofende e não faz vingança. Quem ama ajuda as pessoas que precisam, principalmente os mais pobres e as pessoas de quem ninguém gosta e a quem ninguém dá valor.
Esse é o caminho da felicidade. Não importa se as pessoas pensam assim ou não. Quem não faz nada pêlos outros, também não será feliz. Eles são como árvores secas que não acolhem ninguém.
Sabemos que amamos a Deus, quando temos o coração aberto para todas as pessoas.
Memorizando
— Jesus ensinou o caminho para ser feliz. Esse caminho é o amor às pessoas.
— "Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei", disse Jesus.
— Devemos amar os pobres e ser misericordiosos.
— A violência é maldade que gera mais violência.
— Quem não ama aos outros não ama a Deus.
— Quem ama não faz vingança.
— Quem ama perdoa sempre.
Atividade
— Você conhece alguma pessoa que sempre ajuda os outros?
— Visite o asilo e leve alguma coisa para os idosos.
— Reparta alguma coisa sua com os pobres.

16. Faça coisas boas
Quem quiser de verdade seguir a Jesus tem de fazer muitas coisas boas.
A Bíblia fala que Jesus passou a vida fazendo bem todas as coisas. Ele nos convidou para fazermos como ele fez.
Se nós formos bons, as pessoas vão perceber a nossa fé em Jesus e vão querer vivê-la. Se não formos bons, eles também vão afastar-se de Jesus. Nós temos de ensinar aos outros o caminho do seguimento de Jesus.
Se eles perguntarem o que devem fazer para serem bons como Jesus o foi, vamos dar-lhes um monte de conselhos:
• Aceitar Jesus e viver a fé.
• Pertencer a uma comunidade de fé.
• Amar a comunidade e participar dela.
• Amar todas as pessoas.
• Participar sempre das missas.
• Confessar-se quando for preciso.
• Comungar sempre.
• Ler sempre a Bíblia.
• Rezar todos os dias.
• Viver sem maldade e sem violência.
• Olhar a vida com alegria e gratidão.
• Ajudar sempre a quem precisa.
• Não julgar ou falar mal dos outros.
• Não aproveitar das pessoas.
• Saber perdoar sempre.
• Amar Nossa Senhora.
Oração
— Deus, meu Pai,
— venho dizer obrigado pela vida,
— venho dizer que sou feliz seguindo Jesus,
— hoje tenho amor à vida, às pessoas e sou mais gente,
— hoje tenho no coração a esperança,
— hoje aprendi a cultivar o amor e a dizer não à violência,
— hoje amo cada pessoa que vejo,
— prometo mesmo ser de paz,
— quero levar a todos a alegria do amor,
— dai-me hoje e sempre um coração sincero, agradecido e não violento. Amém.

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