O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Reflexão Evangelho de Marcos 6,7-13 (Recomendou-lhes que nada levassem para o caminho); 6,30-34 (Estavam como ovelhas sem pastor)

Mc 6,7-13: “RECOMENDOU-LHES QUE NADA LEVASSEM PARA O CAMINHO.” 

Jesus lhes dá Sua “autoridade” e a eles pede confiança. Essa confiança é manifestada em abrir mão das humanas seguranças. Esta autoridade de Jesus continua na Igreja, de modo diferente nos diversos ministérios. Na autoridade de Jesus, seus discípulos transmitem uma Palavra que muda a vida, ações que transmitem uma unção espiritual. Os discípulos se apresentam como plenipotenciários da Boa Nova: não acolhê-los é fechar-se a Deus. Que mistério e que responsabilidade! Estamos todos envolvidos nessa responsabilidade de fazer a autoridade de Jesus vencer o Mal, chegando até as enfermidades das pessoas. Outrora Pedro, Paulo, Tiago; hoje, cabe a nós a mesma missão: ir e pregar o arrependimento, que é a saída das pessoas da confiança em si para voltarem para Deus.

Mc 6,30-34: “ESTAVAM COMO OVELHAS SEM PASTOR.” 

Deus nos coloca uns perto dos outros para que nos ajudemos. Há pessoas das quais, pela função delas, de modo especial, se espera esse cuidado com os mais frágeis. A imagem de ‘ovelhas sem pastor’ indica que alguém deveria estar lá cuidando delas, mas está negligenciando sua missão. Nada exclui também que as pessoas não se deixem ajudar, sendo ovelhas rebeldes. A Palavra de hoje mostra Jesus e os apóstolos se desdobrando para atenderem as pessoas. Diante dessa Palavra, somos chamados a verificar de quanto do nosso tempo estamos dispostos a abrir mão para dedicá-lo a alguém. Sinto, como Jesus, compaixão pelas pessoas sofridas? Realmente, não dá para amarmos as pessoas sem que assumamos uma parcela de chateação, de “perda” de tempo e de uma possível dose de ingratidão. O que fazer? Onde mais se precisa de amor é onde ele está ausente. Vamos ficar atentos para consolarmos as pessoas com palavras e gestos. Não está excluído que, um dia, sejamos nós a precisar deste cuidado.
Fonte: Pe. José Otácio O. Guedes.

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