O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

terça-feira, 9 de abril de 2013

CATEQUESE - OS NOVÍSSIMOS - O CÉU, O INFERNO

O CÉU

O Céu é a vida perfeita numa comunhão de amor e vida com a Santíssima Trindade, a Virgem Maria, os anjos e todos os bem-aventurados. não é um local entre as nuvens, mas um estado reservado à todos aqueles que acolheram em plenitude os frutos da redenção realizada por Cristo, e que estão perfeitamente incorporados a Ele. "Os que morrem na graça e amizade de Deus, perfeitamente purificados, vivem para sempre com Cristo São para sempre semelhantes a Jesus, porque o vêem "tal como ele é. (1Jo 3,2), "face a face" (1Cor 13,12)." CIC, § 1023)

Na glória do Céu, os bem-aventurados continuam a cumprir com alegria a vontade de Deus em relação aos outros homens e à criação inteira. É o lugar da eterna felicidade onde habitam os justos junto de Deus É como está escrito: "coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam" (1Cor 2,9).
Pouco antes de morrer, Santa Teresinha declarou firmemente: "Passarei o meu céu fazendo o bem sobre a terra", pois já estava plena da posse, pela fé, pelas obras e, sobretudo pelo amor a Bom Deus, da continuação de sua missão como instrumento no cumprimento da vontade do Pai
A Sagrada Escritura nos dá a certeza de que o Senhor espera os salvos com uma grande festa, na qual a alegria não mais acabará: "... Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus, mesmo estará com eles. Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição." (Ap 21,3-4).

O Inferno

Apesar de todos os seres humanos terem sido criados por Deus e para Ele, é possível ao ser humano fazer uma livre adesão contra seu Criador, afastando-se definitivamente da bem-aventurança eterna. Esta condição da alma eternamente afastada de Deus é o que a doutrina da igreja chama de inferno Trata-se da triste realidade para os que caminharam afastados de Deus pelo pecado. É um estado de total infelicidade. É viver eternamente sem Deus, sem amar e ser amado A alma percebe que Deus é o Bem Maior, mas por sua livre vontade o rejeita e sabe que estará para sempre afastada de Deus.
Só a aversão voluntária a Deus, que é o pecado mortal, e persistindo nela até o fim, leva a alma a essa condição de condenação, pois Deus não predestina ninguém ao castigo eterno. "As almas dos que morrem em estado de peado mortal descem imediatamente após a morte aos infernos, onde sofrem as penas do inferno, 'o fogo eterno', (Mt 13,41-42). A pena principal do inferno consiste na separação eterna de Deus, o Único em quem o homem pode ter a vida e a felicidade para os quais foi criado e as quais aspira." (CIC, § 1035). Sendo assim, o homem deve usar responsavelmente a sua liberdade visando seu destino eterno, respondendo ao apelo de entrar pela porta estreita da conversão.

O ensinamento da Igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. No Novo Testamento temos a revelação clara do inferno João Batista anuncia o Messias como aquele que "tem na mão a pá, limpará sua eira e recolherá o trigo ao celeiro. As palhas, porém, queimá-las-á num fogo inextinguível" (Mt 3,12).

Cristo nos revela com clareza a existência do inferno e nos adverte "VIGIAI". O demônio não desistiu de conseguir a perdição de nenhum homem, de nenhuma mulher, de ninguém, seja qual for o lugar que ocupe e a missão que tenha recebido de Deus. Esta verdade é revelada já no Antigo Testamento e, no Novo, Cristo falou-nos do castigo preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25,41); do sofrimento dos servos maus que não cumpriram a vontade do seu senhor (Mt 24,60-51); das virgens néscias que se viram sem o azeite das boas obras quando chegou o "Esposo" (Mt 25,1-13); dos que se apresentavam sem o traje nupcial ao banquete de casamento (Mt 21,1-14); dos que ofenderam gravemente os seus irmãos (Mt 5,22); do rico e Lázaro (Lc 16,19-31).
"Eu não morro, entro para a vida" (Sta Terezinha do menino Jesus)

Próxima postagem: O Purgatório; A Parusia.

Um comentário: