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Ele assumiu para si as nossas iniquidades, sofrendo e sendo castigado por nossos pecados para nos libertar e conduzir-nos à salvação, em cumprimento à promessa do Pai. Ele nos redimiu do pecado instaurado por Adão restituindo-nos a comunhão com Deus. Quem confirma esta certeza da obra da cruz são as palavras de 1Pd 2,24.
"Assim, no sofrimento e na morte, sua humanidade se tornou instrumento livre e perfeito de seu amor divino, que quer a salvação dos homens. Com efeito, aceitou livremente sua Paixão e sua morte por amor de seu Pai e dos homens, que o Pai quer salvar: 'Ninguém me tira a vida, mas eu a dou livremente' (Jo 10,18). Daí a liberdade soberana do Filho de Deus quando Ele mesmo vai ao encontro da morte" (CIC § 609).
O sacrifício de Cristo é único. "o amor até o fim" que confere o valor de redenção, de expiação e de satisfação ao sacrifício de Jesus. Ao enviar seu próprio Filho na condição de escravo, condição estas de uma humanidade decaída e fadada à morte devido ao pecado, "Aquele que não conheceu o pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nos tornássemos justiça de Deus" (2Cor 5,21). O Concílio de Quiercy, no ano de 835, nos ensina que não há, não houve e não haverá nenhum homem pelo qual Cristo não tenha sofrido.
Ao nos redimir do pecado instaurado com Adão, Jesus nos restitui a comunhão com Deus, inaugurando, assim, uma nova criação através da remissão dos nossos pecados, gerando um novo começo para a existência do homem (Rm 1,12-17). "Como pela desobediência de um só homem todos se tornaram pecadores, assim, pela obediência de um só, todos se tornarão justos" (Rm 5,19).
Embora Cristo tenha redimido toda a humanidade, é necessário que o homem acolha a obra da Redenção e para isso são necessárias duas atitudes fundamentais:
Fé em Jesus Cristo como Salvador e Redentor, depositando n'Ele toda confiança e crendo na eficácia de seu sacrifício. (At 16,30-31).
Arrependimento. Que significa uma completa mudança de direção para nossa vida; pelo arrependimento, reconhecendo o próprio pecado, lamentando tê-lo praticado e tomando a decisão de não mais cometê-lo, com o auxílio da Graça de Deus.(At 2,37-38).
Reflexão:
O que é Mistério da Redenção?
O que é necessário para acolher a obra da Redenção?
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