Olhando Jesus na sua paixão, nós vemos como num espelho os sofrimentos da humanidade e encontramos a resposta divina ao mistério do mal, da dor e da morte. Tantas vezes, sentimos horror pelo mal e pela dor que nos circunda e nos perguntamos como Deus permite o sofrimento e a morte, principalmente dos inocentes. Quando vemos as crianças sofrerem, é uma ferida no coração. E Jesus toma todo este mal, este sofrimento sobre si.
Nós esperamos que Ele, na sua onipotência, derrote a injustiça, o mal, o pecado e o sofrimento com uma vitória divina triunfante. Ao contrário, Deus nos mostra uma vitória humilde, que humanamente parece uma falência.
Mas, aceitando esta falência por amor, supera-a e vence-a. “Vence na falência”, explicou o Papa. Trata-se de um mistério desconcertante Se, depois de todo o bem que realizara, não tivesse existido esta morte tão humilhante, Jesus não teria mostrado a medida total do seu amor. A falência histórica de Jesus e as frustrações de muitas esperanças humanas são a estrada mestra, por onde Deus realiza a nossa salvação. É uma estrada que não coincide com os critérios humanos; pelo contrário, inverte-os: pelas suas chagas fomos curados.
Quando tudo parece perdido, é então que Deus intervém com a força da ressurreição.
A ressurreição de Jesus não é o final feliz de uma linda fábula, mas a intervenção de Deus Pai, quando toda a esperança humana já tinha desmoronado. E também nós somos chamados a seguir Jesus por este caminho de humilhação.
Quando acontecer que, mergulhados na mais densa escuridão, não vemos qualquer via de saída para as nossas dificuldades, então é o momento da nossa humilhação e despojamento total, é a hora em que experimentamos como somos frágeis e pecadores. “Nesse momento, não devemos mascarar a nossa falência, mas, cheios de confiança em Deus, abrir-nos à esperança, como fez Jesus”, prosseguiu.
Conselho:
Queridos irmãos e irmãs, nesta semana nos fará bem pegar o crucifixo nas mãos e beijá-lo muitas vezes. E dizer: obrigado Jesus, obrigado Senhor.
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/04/16/audi%C3%AAncia:_na_semana_santa,_nos_far%C3%A1_bem_beijar_o_crucifixo_e/bra-791279
do site da Rádio Vaticano
Nestes dias, vemos Jesus percorrer, de livre vontade, o caminho da humilhação e do despojamento, que atinge o ponto mais profundo na morte de cruz: morre como um derrotado, um falido! Mas, aceitando esta falência por amor, supera-a e vence-a. Se, depois de todo o bem que realizara, não tivesse existido esta morte tão humilhante, Jesus não teria mostrado a medida total do seu amor. A falência histórica de Jesus e as frustrações de muitas esperanças humanas são a estrada mestra, por onde Deus realiza a nossa salvação. É uma estrada que não coincide com os critérios humanos; pelo contrário, inverte-os: pelas suas chagas fomos curados. Quando tudo parece perdido, é então que Deus intervém com a força da ressurreição. A ressurreição de Jesus não é o final feliz de uma linda fábula, mas a intervenção de Deus Pai, quando já toda a esperança humana se tinha desmoronado. E também nós somos chamados a seguir Jesus por este caminho de humilhação. Quando acontece que, mergulhados na mais densa escuridão, não vemos qualquer via de saída para as nossas dificuldades, então é o momento da nossa humilhação e despojamento total, é a hora em que experimentamos como somos frágeis e pecadores. Pois bem! Nesse momento, não devemos mascarar a nossa falência, mas, cheios de confiança em Deus, abrir-nos à esperança, como fez Jesus.
Vatican-Va.
O SENHOR TE CHAMA
"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
CATEQUESE - DONS DO ESPÍRITO SANTO - SABEDORIA
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SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO - Papa Francisco
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SACRAMENTO DA ORDEM - Papa Francisco
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DOMINGO DE RAMOS Mateus 21,1-11 "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor"
HOSANA AO FILHO DE DAVI! HOSANA AO FILHO DE DAVI! Bendito o que vem em nome do Senhor! |
Com o Domingo de Ramos iniciamos a semana santa, recordando a entrada de Jesus em Jerusalém para celebrar a sua Páscoa.
Como o povo da Antiga Aliança, que durante a Festa das Tendas, levava ramos nas mãos, significando a esperança messiânica, renovamos hoje nossa adesão a Cristo, Senhor da história.A leitura do evangelho de Mateus, capítulo 21, versículos de 1 a 11 (Mt 21,1-11) narra a entrada triunfal de Jesu em Jerusalém: "... Os discípulos trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram seus mantos em cima, e Jesus montou. A numerosa multidão estendeu seus mantos no chão, enquanto outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam no caminho. As multidões na frente e atrás dele clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus...".
O clima do Domingo de Ramos é de alegria. Jesus entra em Jerusalém debaixo de vivas, aplausos e rodeado de grande multidão.
Simbolizando vitória, a multidão carrega nas mãos ramos de palmeira. Todos querem fazer de Jesus um rei, para a tristeza de alguns fariseus, que se sentem incomodados com a grande aceitação de Jesus.
Jesus entra em Jerusalém montado em um jumentinho. O jumento simboliza a humildade e a mansidão. Os exércitos usavam cavalos, que simbolizavam a força. Jesus é o rei que serve humildemente. O povo que acompanha Jesus traz nas mãos palmas, simbolizando alegria e vitória.
Cumprindo sua missão salvadora, Jesus entra em Jerusalém. É a hora decisiva. Ele sabia que nesta cidade estavam os que queriam vê-lo morto. Jesus não retrocede e cumpre sua missão até o fim.
De seu gesto de doação e entrega por todos surge a vida plena com a salvação para o mundo inteiro. A atitude de Jesus é modelo que devemos imitar: é seguindo seus passos e percorrendo o seu caminho que somos de fato cristãos.
Nós vamos perceber também um grande contraste entre a leitura da entrada em Jerusalém e o Evangelho da missa. Este mostra a paixão de Jesus. O mesmo povo que aplaudiu Jesus foi manipulado por seus inimigos. E alguns dias depois grita e exige sua crucificação.
Vamos procurar meditar sobre a nossa vida, a razão de estarmos neste mundo, se a nossa vida realmente está comprometida com a mensagem de Jesus.
Com folhas nas mãos, o povo de Jerusalém saúda alegremente Jesus, à medida que ele entra na cidade. Além de Jesus, outro personagem é o jumentinho, que se tornou figura na história (sinal de pobreza e humildade aos seus discípulos e sua Igreja), está ligado para sempre a Jesus na entrada e aclamação em Jerusalém.
É um momento muito forte e propício para meditarmos sobre a nossa vida.
ORAÇÃO:
Ó Deus, com ramos de oliveira, crianças e pobres aclamaram Jesus ao entrar na cidade santa. Abençoa nossas famílias e dá-nos a graça de frutificarmos em obras de justiça e paz. Amém!
PARA REFLETIR:
Jesus escolhe um animal simples para sua entrada em Jerusalém; sem beleza aparente, mas de grande força. O evangelho nos convida a meditar sobre a posição que tomamos diante do plano da salvação. Será que buscamos somente a beleza, as coisas exteriores, e nos tornamos fracos espiritualmente ou nos deixamos ser usados por Jesus naquilo que é realmente necessário para que o seu Reino possa crescer?
Fontes: Bíblia de Jerusalém; Diário Bíblico; Evangelho Dominical.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
APOLOGÉTICA CRISTÃ CATÓLICA : A CONVERSÃO DE UM CONVERTIDO
APOLOGÉTICA CRISTÃ CATÓLICA : A CONVERSÃO DE UM CONVERTIDO: Ef 4,5 – Um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Graça e paz da parte de Jesus Cristo nosso Senhor! Sou Érick Augusto Gomes e g...
quarta-feira, 2 de abril de 2014
EVANGELHO Jo 11,1-45 (5º Domingo da Quaresma)
Estamos no final da primeira parte do Evangelho de João (caps. 1 a 12). A hora de Jesus se inicia a partir do capítulo 13:
É chegada a hora para o Filho do Homem ser glorificado.
Em verdade, em verdade vos digo, se o grão de trigo caído na terra não morrer, fica só; se morrer, produzirá muitos frutos.
O relato da ressurreição de Lázaro é um sinal que proclama Jesus como a Ressurreição e a Vida. Quem nele crê tem a vida autêntica: se está morto ressuscita, se está vivo nunca morrerá.
O encontro de Jesus com Lázaro é o milagre e o espelho do encontro de Jesus com os homens e com as mulheres: pela fé em Jesus a vida do homem e da mulher torna-se autêntica, abrindo-se para de um amigo e diante de sua própria a vida de Deus.
Lázaro é a figura de todos nós e de nossa situação. Jesus está diante da morte de um amigo e diante de sua própria morte.
Jesus se entristece, chora e reage, revelando-nos a força de Deus, que estava nele, para beneficiar a todos nós.
As três pessoas: Lázaro, Marta e Maria - são a própria humanidade envolta em situações de morte.
A doença dele é a doença do mundo, suas amarras são as amarras de todas as pessoas impossibilitadas de andar e viver.
Jesus ressuscita Lázaro não apenas por uma questão de amizade, mas para mostrar que a vitória sobre a morte faz parte do plano salvífico do Pai.
Jesus é o instrumento dessa vontade do Pai.
Quem nele crê participa já de sua Vida e de sua Ressurreição.
Para Jesus, a morte não é o fim. Há dois modos de ver a morte: um representado por Maria e Marta e o outro por Jesus. Para elas a morte é uma barreira insuportável, intransponível.
Para Jesus se assemelha a um sono, do qual será fácil despertar.
A finalidade do milagre é revelar algo de Jesus: que "Ele é a Ressurreição e a Vida".
PAPA REFLETIR:
Quantos de nós estamos "mortos" para a vida. Sem perspectivas, sem projetos, sem sonhos...
Mas Jesus insiste em nos dar a vida. Estamos nós dispostos a recebê-la?
fonte: 5º Domingo da Quaresma - 06.04.2014 - DB - Ed.AM.
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